\n \n O\n empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos Cachoeira, Carlinhos\n Cachoeira, obteve decisão liminar que determina sua imediata libertação da\n prisão. A decisão foi tomada pelo desembargador Tourinho Neto, do Tribunal\n Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que concedeu ontem (15) a liminar. Ele\n tomou a decisão monocrática determinando a imediata soltura do réu, se por\n outro motivo não estiver preso. Com isso, Cachoeira deve ser mantido na\n prisão por outras denúncias.\n \n O\n empresário está preso preventivamente há mais de sete meses, no Centro de\n Detenção Provisória do Distrito Federal, a Penitenciária da Papuda. Em caso de\n recurso, a medida será analisada pela Terceira Turma do TRF1, composta por três\n magistrados. As reuniões ocorrem às segundas e terças-feiras. Cachoeira foi\n preso por decisão da 11ª Vara Federal de Goiânia devido ao seu envolvimento com\n uma série de irregularidades identificadas pela Operação Monte Carlo, da\n Polícia Federal (PF).\n \n No\n mês passado, a defesa pediu o relaxamento da prisão, mas o habeas corpus foi\n negado pelo juiz Daniel Guerra Alves, no último dia 28. A ação judicial ainda\n está em fase de instrução na primeira instância. A pedido da defesa, o\n desembargador Tourinho Neto determinou que as operadoras telefônicas forneçam\n as senhas que deram aos policiais federais e informem quando foram dadas, assim\n como quando e quem as acessou. A medida, segundo o TRF1, é necessária para\n definir a legalidade e legitimidade das interceptações telefônicas feitas pela\n PF. O cumprimento dessa diligência ainda não ocorreu. Tourinho Neto disse ser\n inadmissível que a liberdade do paciente esteja nas mãos das operadoras.\n \n \n \n \n