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Geral
14/12/2013 09:00:36
Dilma chega aos 66 anos com avaliação do governo subindo
A presidente Dilma Rousseff comemora neste sábado (14), 66 anos de idade. Ela passará a data festiva em Porto Alegre, ao lado de familiares.

R7/AB

A\n presidente Dilma Rousseff comemora neste sábado (14) 66 anos de idade. \n Ela passará a data festiva em Porto Alegre, ao lado de familiares. Na \n última sexta, Dilma recebeu como presente antecipado a notícia de que a \n avaliação positiva de seu governo subiu seis pontos percentuais desde \n setembro e passou de 37% para 43%, segundo Pesquisa Ibope encomendada \n pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). \n O índice é também superior ao percentual da população que avalia o \n governo como “regular”, que caiu de 39% para 35%. Além disso, o número \n de pessoas que consideram o governo “ruim ou péssimo” caiu dois pontos \n percentuais, ficando em 20%. Em setembro, o índice era de 22%.\n Mesmo com o aumento no percentual de eleitores que consideram o governo \n “ótimo ou bom”, o governo Dilma ainda não retomou os índices de \n aprovação registrados no começo deste ano — em março, a avaliação \n positiva era de 63%.\n Em julho, logo depois das manifestações que tomaram o País, a aprovação \n do governo atingiu o recorde negativo de 31%; em setembro, o percentual \n já havia passado para 37%.\n \n Popularidade nos Estados\n A popularidade da presidente Dilma ainda é maior na região Nordeste, \n onde 52% da população consideram o governo “ótimo ou bom”. Além disso, \n 68% dos nordestinos aprovam a maneira de governar da presidente. \n Os piores índices de avaliação estão na região Sudeste, onde 38% \n consideram o governo “bom ou ótimo” e metade dos moradores aprova a \n forma que a presidente Dilma conduz as políticas. \n No recorte por Estado, o Amazonas é a unidade da Federação onde Dilma é \n mais bem avaliada — 64% dos amazonenses consideram o governo “bom ou \n ótimo” e 72% aprovam a maneira de governar da presidente. \n \n Vida\n Nascida em família de classe média alta, Dilma iniciou sua militância \n política logo após o golpe de 1964, integrando organizações que \n defendiam a luta armada contra o regime militar. Passou quase três anos \n presa entre 1970 e 1972, primeiro na Oban (Operação Bandeirante), onde \n passou por sessões de tortura, e, posteriormente, no DOPS (Departamento \n de Ordem Política e Social (DOPS). \n Após ser solta, recomeõu a vida no Rio Grande do Sul, onde se casou, \n teve sua filha e ajudou na fundação do PDT. Foi secretária municipal da \n Fazenda de Porto Alegre de 1985 a 1988. De 1991 a 1993, foi presidente \n da Fundação de Economia e Estatística e, mais tarde, secretária estadual\n de Minas e Energia, de 1999 a 2002. Foi nessa época que se filiou ao \n PT. \n Em 2002, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia no \n governo Lula, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada \n ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a José Dirceu, que \n renunciou após o escândalo do mensalão. \n Em 2010, foi eleita a primeira mulher presidente da República.