Correio do Estado/LD
Ano passado, conforme dados divulgados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), em Mato Grosso do Sul, 36 crianças com idades menores de um ano foram internadas por desnutrição, que é uma decorrência da desnutrição, deficiências nutrucionais. Na prática, por fome.
Ainda de acordo o levantamento do SUS, seis dos 36 bebês, moram em Campo Grande, a capital sul-mato-grossense. Pelos números noticiados, a cada mês, em MS, duas crianças ficaram internadas por fome.
Também conforme o estudo do SUS, no país todo, ano passado, 2.754 crianças foram com menos de um ano de idade foram internadas por desnutrição. Neste caso, a média, foi de sete crianças levadas aos hospitais, por dia, por falta do comer.
Os números indicam que MS é 20º estado brasileiro com a pior marca em casos de crianças internadas por fome. Os dados aponta que a Bahia, terra do turismo, registrou ano passado 480 casos de internações de crianças com menos de um ano de idade por fome.
Maranhão (280 casos), São Paulo (223) e Minas Gerais (205), seguem no ranking ruim logo depois do estado da Bahia.
Diz a pesquisa do SUS, que o estado que menos registrou internações de crianças por fome foi o Amapá, com nove casos em 2022.
Indígenas
Morte de crianças por desnutrição no Brasil ganhou as principais manchetes de jornais e sites no fim de semana.
O presidente Lula foi a Roraima e lá visitou aldeias indígenas que relataram os casos de internações e mortes de bebês indígenas.
Conforme noticiados, ao menos menos 570 crianças yanomamis, que habitam aldeias situadas em Roraima morreram em decorrência de desnutrição nos último quatro anos, período de gestão do governo de Jair Bolsonaro (PL).
As reportagens foram sustentadas por declarações da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que está em Roraima ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a fim de verificar a situação dos indígenas.