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É 2 de fevereiro, dia de Iemanjá. Apesar da falta de oceano para celebrar a Rainha do Mar, é na beira do Rio Paraguai que religiosos e fiéis farão uma celebração para pedir prosperidade, serenidade e fartura.
Para saudar a divindade, pessoas de diferentes religiões se unem para um festejo que envolve respeito. É o que diz o presidente da Acorema (Associação Corumbaense das Religiões de Matriz Africana de Corumbá e babalorixá Zazelakum, Clemilson Medina.
“Seguimos com uma tradição ensinada pelos mais velhos e que perdura, temos muitos devotos que vêm de fora e não são só de religiões de matrizes africanas, são também católicos, fiéis que celebram conosco”, destaca Clemilson.
Na manhã desta quinta-feira, fiéis participaram de missa na Catedral Nossa Senhora da Candelária, que há anos abre as portas para celebrações à Iemanjá.
Ainda haverá missa às 15h, 16h30 e 18h.
Já os preparativos para a louvação à Iemanjá na beira d'água começam às 16h e não tem hora para terminar. Tanto corumbaenses quanto bolivianos participam da celebração.
“Nosso próximo ano, nosso objetivo é retomar a lavagem da escadaria, que também é uma tradição nesta data. As pessoas ficam esperando, participam, fazem suas preces e se emocionam”, destaca Clemilson.