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Geral
13/09/2024 13:52:00
Em MS, número de pessoas que fizeram viagens aumentou 77% em 2023

CGN/LD

Em Mato Grosso do Sul, o número de pessoas que fizeram alguma viagem em 2023 aumentou 77,1%, comparado aos anos anteriores. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (13) e são referentes a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio). Mesmo com a pandemia de covid-19, o Estado conseguiu recuperar o saldo positivo visto antes de crise sanitária.

Em 2020 E 2021, anos muito marcados pela pandemia, o número de viagens realizadas por moradores de domicílios do Estado caiu de 200 mil para 166 mil, em 2023, esse total saltou para 294 mil. O valor inclui as viagens tanto nacionais quanto internacionais. Conforme a pesquisa, o percentual de Mato Grosso do Sul superou a média nacional, que ficou em 71,5%.

A pesquisa apontou que 85% das viagens foram feitas por motivos pessoais, 36,8% declararam ter viajado para visitar familiares e amigos, 24,9% para tratamento de saúde ou consulta médica e 31,5% por lazer. Quanto a hospedagens, a casa de amigos ou parentes segue como principal escolha na hora de viajar. Ao todo, 46,9% dos 294 mil deslocamentos dos sul-mato-grossenses foram para casa de amigos do viajante.

A acomodação em hotéis, resorts e flats foi utilizada em 20,1% do total das viagens. Pousadas representaram 4,5%, imóvel próprio 1,9% e imóvel por temporada ou Airbnb 1,1%. Além disso, 25% usaram outras formas de hospedagem.

Apesar das passagens aéreas terem ‘barateado’ nos últimos anos, para alguns destinos, o carro ainda é o meio de locomoção mais usado pela maioria das pessoas que viajam, 61%. A participação dos ônibus de linha ficou em 8,2%, abaixo do uso de avião. O relatório mostra que 11,5% optaram por essa forma de locomoção.

Para 37,8% das pessoas o motivo de não viajar em 2023 foi por não ter dinheiro. Em Mato Grosso do Sul foram 816 mil domicílios em que nenhum morador viajou nos últimos três meses do ano pesquisado. O motivo para deixar de viajar foi falta de tempo para 17,8% e 7,0% por não ser prioridade.