\n \n Depois de uma primeira reunião sem acordo com o governador André\n Puccinelli (PMDB), os cabos e soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de\n Mato Grosso do Sul apresentaram uma proposta formal ao poder público na tarde\n desta terça-feira (12). Os profissionais pleiteiam um aumento de 27% já neste\n ano.\n \n Representados pela ACSPMBM/MS (Associação dos Cabos e Soldados da\n Polícia Militar e Bombeiro Militar), os profissionais pedem um salário de R$\n 2,8 mil inicial já neste ano – hoje ganham R$ 2,2 mil, um dos menores salários\n da classe no Brasil. \n \n Os policiais e bombeiros militares também pleiteiam uma política\n salarial, com compromisso de novos reajustes nos próximos dois anos, com\n salários chegando a R$ 3,4 mil em 2014 e R$ 4 mil no ano seguinte.\n \n “O que queremos é uma política salarial séria, chegando a, no\n mínimo, R$ 4 mil em 2014”,\n afirmou Edmar Soares da Silva, presidente da Associação. Segundo ele, a classe\n aguarda uma nova reunião com Puccinelli. “Pelo passado, está todo mundo\n temeroso com a posição dele, mas a gente tem que discutir”, completou Silva.\n \n A ACS teve um primeiro encontro com Puccinelli no dia 1º de março,\n quando não houve acordo sobre a implantação de uma política salarial.\n \n Outro ponto questionado pela Associação é em relação à Lei\n Complementar 053/1990, Estatuto da PM (Polícia Militar), na qual especifica que\n cabos e soldados da PM e BM, têm direito de receber a cada seis meses o\n fardamento, mas na prática, não é o que acontece.\n \n Ainda de acordo com a ACS, farda, camiseta, coturno, boina,\n algema, coldre (suporte para guardar a arma), tonfa (cassetete de plástico),\n insígnias (bordados) e coletes à prova de balas são todos adquiridos pelos próprios\n policiais, por um alto custo.\n \n nbsp;\n \n \n \n \n