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Geral
22/08/2013 09:00:00
Em três anos, 400 médicos responderam sindicâncias no CRM de Mato Grosso do Sul
Em dez anos, sete médicos foram cassados.

Midiamax/AB

\n \n Em depoimento da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa de Mato\n Grosso do Sul nesta quinta-feira (22), o presidente do CRM-MS (Conselho\n Regional de Medicina), Luís Henrique Mascarenhas Moreira, afirmou que em três\n anos e meio o Conselho instaurou mais de 400 sindicâncias para apurar\n irregularidades.\n \n “São problemas relacionados ao atendimento médico. A maior parte\n dessas denúncias é de mortes de fetos, seguida de falta nos plantões e apuração\n de erro médico”, informou o presidente.\n \n Em dez anos, sete médicos foram cassados. “Um médico só tem o\n registro cassado quando a infração é muito grave. Em relação a falta nos\n plantões, as denúncias diminuíram significativamente nos últimos meses”,\n ressaltou.\n \n O presidente diz que apenas duas pessoas trabalham como fiscais\n nas sindicâncias e que seriam necessárias, no mínimo, mais quatro para dar\n celeridade aos processos, que duram em média seis meses. Eles não são\n contratados porque falta orçamento no CRM.\n \n Durante os questionamentos, Mascarenhas admitiu que existem sindicâncias\n abertas contra médicos, mas que os dados são sigilosos.\n \n O presidente da CPI, deputado estadual Amarildo Cruz (PT) disse\n que vai requerer oficialmente os relatórios que o CRM faz em cada visita, em\n unidades de saúde. Esse relatório é sobre atuação dos médicos e o conselho faz\n isso frequentemente e encaminha para o MPE (Ministério Público Estadual), para\n o gestor do hospital e para os gestores municipais.\n \n \n \n \n