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Geral
19/05/2013 09:33:44
Embraer vai renovar seus E-Jets até 2018
Os jatos que, por enquanto, só eles veem, serão motorizados com turbinas da Pratt ? 2) inovações dos processos; 3) inovação de marketing; e 4) inovações empresariais. A ousadia é evidente no ramo militar.

AE/AB

\n \n A segunda geração de E-Jets da Embraer vai\n disputar um mercado estimado em US$ 315 bilhões, envolvendo aproximadamente 6,8\n mil aeronaves ao longo de 20 anos. A nova família vai ser anunciada formalmente\n no dia 17 de junho no glamouroso Salão de Aeronáutica e Espaço de Paris, no\n aeroporto de Le Bourget.
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\n A novidade é que os aviões regionais brasileiros serão, ainda, os mesmos que\n saem agora das linhas de produção - porém, absolutamente renovados. As\n alterações vão determinar consideráveis ganhos de eficiência, por exemplo, em\n itens sensíveis como o consumo de combustível.
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\n Nos modelos E-170 e E-175 haverá redução de 5% no consumo. Nas séries E-190 e\n E-195, a\n economia será de 4,4%. Há mais. As winglets, aquelas pequenas extensões na\n extremidade dos dois lados da asa, ficaram maiores, viraram wingtips, mais\n longas e em ângulo crítico, uma sofisticação aerodinâmica usada para melhorar o\n desempenho. Só esse recurso é responsável por metade da vantagem adquirida nos\n gastos com o querosene de aviação.
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\n Os aperfeiçoamentos chegarão primeiro no E-175, de até 86 passageiros. As\n encomendas entregues em 2014 incorporarão o pacote. A família toda estará no\n mercado a partir de 2018. Há estudos considerando a possibilidade de algum\n aumento na capacidade dos jatos maiores. O birreator E-195 receberia 118\n passageiros no arranjo de baixa densidade - ou 136, na ocupação compacta para\n curtas distâncias.
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\n Expectativa
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\n A notícia era esperada há três, talvez quatro, anos. No período, a especulação\n correu à solta no mercado. Logo depois do lançamento dos novíssimos Sukhoi\n Super 100, da Rússia, e Mitsubishi RJet, do Japão, em 2008, ambos concorrentes\n diretos dos E-Jets da Embraer, o mercado dava como certo que o grupo do Brasil\n passaria a competir na faixa de cima, de aviões de 150 lugares e alcance de 5\n mil quilômetros.
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\n A decisão de Frederico Curado, o presidente da Embraer, de acompanhar o\n movimento do setor, revelou-se adequada: pouco tempo depois, os gigantes da\n indústria, a americana Boeing e a europeia Airbus, apresentaram planos para\n produtos menores - e, claro, mais caros.
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\n A geração avançada de aviões regionais da Embraer chega aos clientes apenas em\n 2018 - mas já está voando, há meses, na “caverna”, a sala que abriga o Centro\n de Realidade Virtual, no setor de engenharia de projeto da empresa. Ali,\n engenheiros quase todos muito jovens circulam com o rosto coberto por imensos\n óculos com capacidade tridimensional.
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\n Os jatos que, por enquanto, só eles veem, serão motorizados com turbinas da\n Pratt ? 2) inovações dos processos; 3) inovação de marketing; e 4) inovações\n empresariais. A ousadia é evidente no ramo militar.
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\n Como reflexo do desenvolvimento do cargueiro e reabastecedor de combustível, o\n KC-390, a\n empresa criou uma coligada, a Embraer Defesa e Segurança (EDS), que nasceu\n rica, dona de uma fábrica em\n Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo, e da maior pista de\n decolagem e pouso da América Latina - 5 mil metros de asfalto cercados de\n monitores e sensores eletrônicos. As informações são do jornal O Estado de S.\n Paulo.\n \n \n \n \n