Geral
10/12/2013 06:32:35
Empresas afirmam desconhecer suposta lista de propina do ISS
Elas dizem também que pagam o Imposto sobre Serviços corretamente; algumas garantem que já colaboram com as investigações
Estadão/PCS
As empresas que aparecem na suposta lista da propina do \n fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães dizem desconhecer o documento\n e pagar o Imposto sobre Serviços (ISS) corretamente. Algumas \n construtoras afirmam já colaborar com as investigações e outras dizem \n que não receberam nenhuma notificação formal do Ministério Público \n Estadual (MPE). \n \n O Shopping Center Iguatemi afirma que todos os recolhimentos foram \n realizados pelas empresas contratadas para execução da obra. De acordo \n com a assessoria de imprensa do centro de compras, foi da construtora a \n responsabilidade de obtenção de certificados de quitação dos tributos, \n incluindo ISS. A nota do shopping não cita qual construtora fez a obra. \n A Fundação Cesp afirma ter assumido o compromisso de apresentar \n documentos que comprovam que vendeu a cota de 20% de um empreendimento \n na Avenida 23 de Maio antes de 10 de julho de 2010 - data citada pelo \n fiscal Magalhães na lista como de recolhimento do dinheiro. "A entidade \n assume o compromisso de apresentar amanhã (hoje) cópia da documentação \n que comprova a operação de venda. Esclarece ainda que, mesmo \n anteriormente à venda, era apenas cotista do imóvel, nunca tendo tido \n participação na administração do mesmo", afirma a nota. \n A Brookfield, também citada na lista, já assumiu ter pago R$ 4,1 \n milhões aos fiscais. "A empresa reforça que já vem colaborando com o \n Ministério Público, prestando todas as informações necessárias à \n apuração dos fatos. Comparecemos espontaneamente, fomos ouvidos como \n testemunhas e nos consideramos vítimas de extorsão", afirma a nota da \n empresa. \n Transparência. A Cyrela diz que "preza pela \n transparência e pela seriedade" e está à disposição das autoridades para\n prestar esclarecimentos. "A empresa reitera que desconhece qualquer \n irregularidade em seus empreendimentos e reforça que cumpre com as \n obrigações fiscais e tributárias, conforme determinação da lei".\n A Tarjab também afirma estar à disposição para colaborar com as \n investigações. A Trisul faz a mesma afirmação e ressalta que "observa as\n melhores práticas de governança corporativa, cumprindo todas as suas \n obrigações perante as autoridades públicas". A Helbor não se manifestou.\n \n A Tecnisa afirma que está disposta a colaborar com as investigações, \n mas ressalta que não teve acesso à lista. A PDG também afirma não ter \n visto a listagem, mas "continua à disposição para prestar todos os \n esclarecimentos, caso seja solicitada alguma informação". \n A construtora Tenda afirma que não foi notificada, mas está \n disponível para prestar esclarecimentos. "Também ressalta que recolhe \n rigorosamente os tributos relacionados a todos os seus empreendimentos",\n afirma o comunicado. \n A reportagem entrou em contato com o Hospital Igesp pelo e-mail do \n site oficial, no fim da tarde de ontem, mas não obteve resposta até as \n 23h. A reportagem também entrou em contato, por e-mail, com as empresas \n Bracco, Atlântica e Tropical, que também aparecem na lista. Nenhuma \n respondeu. A reportagem não conseguiu localizar as demais incorporadoras\n citadas na lista. \n SPE
Na planilha há dezenas de Sociedades de \n Proposta Específica (SPEs), formadas para a realização de apenas um \n empreendimento, sob a mira do MPE. O objetivo é descobrir quais são as \n empresas-mães. Cada SPE pode ter mais de uma empresa responsável.
Na planilha há dezenas de Sociedades de \n Proposta Específica (SPEs), formadas para a realização de apenas um \n empreendimento, sob a mira do MPE. O objetivo é descobrir quais são as \n empresas-mães. Cada SPE pode ter mais de uma empresa responsável.