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10/01/2012 09:00:00
Estados Unidos abrem seu mercado para carne suína brasileira
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, anunciou na tarde desta terça-feira (10) a abertura do mercado norte-americano para a carne suína brasileira. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês) reconheceu a equivalência do serviço brasileiro de inspeção de ca

Agência Brasil/LD

\n \n O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, anunciou na tarde\n desta terça-feira (10) a abertura do mercado norte-americano para a carne suína\n brasileira. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em\n inglês) reconheceu a equivalência do serviço brasileiro de inspeção de carne\n suína e autorizou a habilitação de matadouros-frigoríficos de Santa Catarina\n para exportação de carne suína in natura para o país.\n \n “Isso [abertura do mercado norte-americano] para a economia é\n extraordinário. Agora vem Japão e Coréia”, disse o ministro por telefone ao\n governador Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina, único estado reconhecido\n internacionalmente como livre de febre aftosa sem necessidade de vacinação e\n que concentra grande parte da produção nacional de suínos. “O embargo da Rússia\n nos atrapalhou muito. Agora estabelecemos um outro patamar”, complementou logo\n depois a jornalistas recebidos em seu gabinete.\n \n Para os estados livres de aftosa com vacinação, o Serviço de\n Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos autorizou a habilitação de\n unidades para exportação de carne suína cozida e processada, desde que a\n industrialização ocorra em estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção\n Federal (SIF) e habilitados como produtores de matéria-prima. Nos demais\n estados, o Ministério da Agricultura (Mapa) ainda fará uma supervisão nas\n plantas.\n \n Na próxima semana sairá uma lista oficial com seis plantas, de\n três empresas, localizadas em\n Santa Catarina, que estarão habilitadas a começar a vender\n para os Estados Unidos. Mendes Ribeiro disse que elas já foram selecionadas e\n receberão um comunicado ainda esta semana.\n \n Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os Estados\n Unidos também exportam, o que pode dificultar aos produtores brasileiros\n conseguir exportar grandes volumes para o país. No entanto, o reconhecimento\n norte-americano pode ajudar a derrubar barreiras nas negociações, que já duram\n anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne suína: o Japão e a\n Coréia, mercados de mais de US$ 1 bilhão em importações do produto.\n \n “Os Estados Unidos permitiram que nós escolhêssemos as plantas frigoríficas.\n Não tem limite de indústrias. Podemos indicar quantas atenderem os requisitos.\n É um voto de confiança”, disse Luiz Carlos Oliveira, diretor do Departamento\n Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa).\n \n O Ministério da Agricultura informou que a principal preocupação\n dos Estados Unidos dizia respeito à falta de fiscais federais agropecuários nos\n estabelecimentos habilitados, mas a pasta já se comprometeu a atender a\n exigência.\n \n \n \n