\n \n O mês\n de maio registrou alta de 150% em volume na exportação de carne bovina in\n natura em Mato Grosso do Sul, comparado ao mesmo período do ano passado. Foram\n 10,8 mil toneladas, o que gerou receita de US$ 50 milhões, contra quatro\n toneladas exportadas em 2011.\n \n O\n principal comprador foi a Rússia, mas os melhores preços foram pagos pelo\n Chile, que ocupou segundo lugar no ranking de compra do produto\n sul-mato-grossense. “A demanda internacional pela proteína está aquecida e o\n fator cambial também contribuiu para o aumento das exportações. Com o real\n desvalorizado, nos tornamos mais competitivos no mercado internacional”,\n analisa a assessora técnica da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul),\n Adriana Mascarenhas.\n \n O\n desafio, segundo Adriana, ainda é a reconquista do mercado europeu. “É na União\n Européia que temos compradores que pagam preços mais atrativos pela nossa\n carne”, complementa. A oferta de animais para o abate foi aquecida em maio. Foram\n 355,4 mil cabeças abatidas, o que representa um aumento de 24% em relação a\n maio do ano passado.\n \n No acumulado,\n desde janeiro, foram 1,5 milhão de cabeças, com 18% a mais que no mesmo período\n em 2011. “Embora estejamos no inicio do período de entressafra, o pecuarista\n está com um pasto em boas condições, isso devido às chuvas fartas dos últimos\n meses. Quem represou os animais no início do ano e esperou a seca passar, hoje\n está com animais em peso ideal para abate”, explica Adriana.\n \n Os\n dados sobre exportação, abate e levantamento de preço da arroba em todo o\n Estado compõem o Boletim Casa Rural que a Unidade Técnica da Famasul elabora\n mensalmente. Outros dados de setores como agricultura e silvicultura estão\n contemplados no informativo disponível no site da Famasul (www.famasul.com.br).\n \n \n \n \n