\n \n A\n receita de exportação de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul\n apresenta aumento de 26% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período\n do ano passado, saltando de US$ 1,34 bilhão para US$ 1,69 bilhão, conforme\n levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Ministério do\n Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O crescimento foi\n alavancado pelos grupos “Papel e Celulose”, com alta de 105,5%, “Couros e\n Peles”, com elevação de 44%, “Extrativo Mineral”, com aumento de 31,5%, e\n “Complexo Carne”, com salto de 15,2%.\n \n Segundo\n o presidente da Fiems, Sérgio Longen, com uma receita equivalente a US$ 329,8\n milhões, junho de 2013 registra o 4º melhor resultado já alcançado em toda a\n série histórica da exportação de industrializados de Mato Grosso do Sul,\n ficando atrás somente dos meses de setembro de 2011, outubro e maio de 2012 com\n US$ 366 milhões, US$ 330,9 milhões e US$ 330,5 milhões, respectivamente. “Com\n os resultados, ao longo da série, vale ressaltar que de janeiro de 2009 até\n agora foram registradas 39 quebras de recorde nas receitas de exportação de\n industrializados. O que equivale a dizer que o recorde mês a mês, ao longo\n desse período, foi quebrado em 72,2% das vezes”, avaliou. \n \n É\n importante destacar também que o desempenho observado de janeiro a junho de\n 2013 se deu sobre uma forte base de comparação, pois, em igual período nos anos\n de 2010, 2011 e 2012 as receitas totais da exportação de industrializados\n alcançaram US$ 961,3 milhões, US$ 1,37 bilhão e US$ 1,34 bilhão,\n respectivamente. Os dados indicam que de 2010 a 2013, no intervalo considerado,\n a exportação de industrializados cresceu, em média, 15,2%.\n \n Ainda\n de acordo com Sérgio Longen, mantido esse crescimento, as exportações de\n industrializados devem fechar 2013 com um montante de US$ 3,3 bilhões, um valor\n superior ao registrado nos últimos dois anos pelo setor. Além disso, a\n participação da indústria nas exportações totais do Estado já representa 62,1%,\n enquanto em relação ao volume, a quantidade vendida ao exterior chega a 4,4\n milhões de toneladas, indicando um crescimento de 20,5% em relação a igual\n período de 2012, quando foi comercializado o equivalente a 3,62 milhões de\n toneladas de produtos industrializados. \n \n Grupos\n \n Ainda\n conforme o Radar Industrial da Fiems, o desempenho observado teve como\n destaques as evoluções ocorridas, principalmente, graças aos grupos “Papel e\n Celulose”, “Couros e Peles”, “Extrativo Mineral” e “Complexo Carne”. Como\n indicado nos levantamentos anteriores, no caso do primeiro grupo, a expansão\n decorre do início da atividade de uma nova planta de celulose em Mato Grosso do\n Sul, que dobrou a capacidade nominal de produção do Estado, permitindo que\n novos clientes fossem atendidos e, principalmente, que os tradicionais\n compradores da celulose sul-mato-grossense pudessem ampliar ainda mais os\n volumes de suas aquisições. \n \n Na\n primeira condição, observou-se que em relação a igual período do ano passado,\n são 16 novos destinos para os produtos do grupo “Papel e Celulose,\n proporcionando uma receita adicional equivalente a US$ 10,8 milhões. Em relação\n à segunda condição, países como a China, Itália, Holanda, Estados Unidos e\n Coréia do Sul aumentaram suas compras em US$ 137,3 milhões, US$ 59,3 milhões,\n US$ 51,3 milhões, US$ 15,7 milhões e US$ 13,1 milhões, respectivamente. Quanto\n ao grupo “Couros e Peles” a receita de exportação ficou em US$ 73,2 milhões,\n apontando um crescimento de 44% sobre igual período de 2012, quando a receita\n foi igual a US$ 50,9 milhões, tendo como principais compradores China, Itália,\n Hong Kong e Vietnã. \n \n No\n caso do grupo “Extrativo Mineral”, a elevação observada é em função dos aumentos\n ocorridos no volume embarcado e preço médio da tonelada do minério de ferro. Em\n relação ao volume, o total vendido alcançou 2,3 milhões de toneladas, resultado\n 5,3% maior que o obtido em igual intervalo de 2012, enquanto o preço médio da\n tonelada, na mesma comparação, apresentou variação de 21,4%, saindo de US$ 78,5\n para US$ 95,3, proporcionando, uma receita de US$ 47,1 milhões. Adicionalmente,\n vale ressaltar o desempenho das exportações de minérios de manganês que, na\n mesma comparação, proporcionaram uma elevação equivalente a 101%, resultando em\n uma receita adicional de US$ 8,9 milhões. \n \n Já\n no grupo “Complexo Carne” a expansão foi proporcionada pelo aumento das\n receitas obtidas com as carnes desossadas e congeladas de bovinos, pedaços e\n miudezas comestíveis congelados de frango, carne congelada de frango não\n cortada em pedaços, carnes desossadas frescas ou refrigeradas de bovinos,\n bexigas e estômagos de animais, exceto peixes e outras miudezas comestíveis\n congeladas de bovinos que, somados, apresentaram um crescimento de US$ 69\n milhões. Os países que mais contribuíram para o desempenho observado foram Hong\n Kong, Venezuela, Chile, Japão, Egito e Emirados Árabes Unidos que, somados,\n geraram uma receita adicional equivalente a US$ 92,3 milhões. \n \n \n \n \n