\n \n O\n Departamento da Força Nacional de Segurança Pública encaminhou ofício ao\n Ministério Público Federal (MPF) informando que o órgão acatou integralmente\n recomendação que determinava critérios para a realização de revista pessoal em\n passageiros de ônibus intermunicipais oriundos de Corumbá, na fronteira do\n Brasil com a Bolívia. Agora as revistas só serão realizadas quando houver\n fundada suspeita ou risco à segurança dos passageiros.nbsp;\n \n A\n recomendação do MPF foi expedida em investigação que constatou abuso nas\n abordagens policiais. Todos os passageiros, sem qualquer suspeita concreta e\n específica da ocorrência de crime - tráfico de drogas ou armas, por exemplo -,\n eram revistados um a um, inclusive idosos e crianças.nbsp;\n \n Para\n a Força Nacional, tratava-se de um “abordagem padrão”, já que a região é rota\n do tráfico internacional de drogas. Contudo, para Ministério Público Federal,\n pressupor que todas as pessoas que embarcam nos ônibus da região possam ser\n traficantes não é razoável. “Trata-se de opinião preconceituosa e equivocada em\n relação à população que reside e trabalha nesta região de fronteira”.nbsp;\n \n Com\n a resposta oficial da Força Nacional, será promovido o arquivamento do Inquérito\n Civil Público instaurado na Procuradoria da República em Corumbá, sujeito à\n homologação da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público\n Federal. Caso abordagens irregulares continuem acontecendo, o MPF em Corumbá\n poderá ser acionado.\n \n \n \n