\n \n Os\n técnicos da coordenadoria regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em\n Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, ainda não conseguiram chegar à Fazenda Jatobá,\n ocupada por índios desde a manhã de segunda-feira (3). Segundo o coordenador da\n unidade da Funai, Sílvio Raimundo, a Polícia Federal não respondeu à\n solicitação de escolta feita pela fundação.\n \n O\n coordenador atribui a demora da resposta ao pedido à greve dos agentes de\n segurança. Ante a demora, uma nova solicitação de acompanhamento foi feita\n ontem (4) à Força Nacional de Segurança Pública.\n \n Sílvio\n Raimundo aguarda a resposta do Ministério da Justiça, órgão que coordena as\n ações da força policial, e espera que, na manhã desta quarta-feira (5), possa\n ir até o local. Ainda segundo ele, o acompanhamento da Força Nacional de\n Segurança é necessário para garantir a segurança dos funcionários da Funai.\n \n Os\n índios guaranis kaiowás e nhandevas ocuparam nesta segunda-feira (3) a fazenda\n Jatobá, instalada em área de cerca de 4 mil hectares declarada propriedade\n indígena em abril de 2000. A propriedade fica a cerca de 10 quilômetros do\n centro de Paranhos, próximo a fronteira com o Paraguai.\n \n Segundo\n o representante dos índios, a ocupação é um protesto contra a demora na\n conclusão do processo de demarcação da área e na retirada dos não índios da\n Terra Indígena Potrero Guasu.\n \n \n \n \n