Geral
31/07/2013 09:00:00
Governo desiste de incluir dois anos extras na graduação de medicina
Pela proposta, os dois anos extras serão aproveitados como residência médica, que tem caráter de especialização e atualmente não é obrigatória.
G1/LD
\n \n O\n ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (31) que o\n governo decidiu alterar um dos pontos do programa Mais Médicos: o que previa a\n ampliação de seis para oito anos do período de graduação em medicina nos dois\n anos extras eles teriam de prestar serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).\n \n De\n acordo com o ministro, o governo decidiu acatar a proposta de comissão de\n especialistas que analisa o programa. Pela proposta, os dois anos extras serão\n aproveitados como residência médica, que tem caráter de especialização e\n atualmente não é obrigatória. Com isso, os estudantes de medicina não ficariam\n impedidos de se formar após os seis anos de curso.\n \n Se\n prevalecesse a proposta original do programa Mais Médicos, a formação em\n medicina poderia durar até dez anos: oito de graduação (obrigatórios) e dois de\n especialização (residência médica).\n \n Segundo\n a nova proposta, os médicos recém-formados farão a especialização durante a\n residência médica, como atualmente, mas, no primeiro ano, a atuação será\n necessariamente no setor de urgência e emergência de uma unidade do SUS. No\n segundo ano, o recém-formado atuaria na área de especialização que escolheu.\n \n "Isso\n [a proposta de que os médicos recém-formados atuem na urgência e emergência do\n SUS durante a especialização] dialoga com a medida provisória e criou uma\n unanimidade entre todos os diretores de faculdades, a Associação Brasileira de\n Educação Médica e a comissão de especialistas. Houve unanimidade neste\n entendimento, e a gente acolhe isso de forma muito positiva", disse o\n ministro após reunião sobre o programa Mais Médicos com reitores de\n universidades federais e entidades de medicina no MInistério da Educação.\n \n O\n ministro Mercadante afirmou que o governo pretende assegurar, até 2017, acesso\n a bolsa de residência médica para todos os estudantes formados em medicina.\n Segundo a assessoria do Ministério da Educação, quando as bolsas estiverem\n disponíveis, a residência médica passará a ser obrigatória.\n \n De\n acordo com a assessoria, ainda não há uma definição sobre os casos de médicos\n recém-formados que optarem por fazer clínica geral e decidirem não se\n especializar. Não se sabe se, nessa hipótese, o recém-formado faria somente o\n primeiro de residência em um setor de urgência e emergência do SUS ou se teria\n de cumprir os dois anos.\n \n A\n obrigatoriedade de prestação de serviços por dois anos no SUS era um motivos de\n crítica das entidades médicas ao programa Mais Médicos, do governo federal.\n \n Medida provisória
\n Após negociar a alteração de parte das regras do Mais Médicos com os dirigentes\n das universidades, Aloizio Mercadante disse que irá levar a nova proposta ao\n relator da medida provisória na comissão especial que está sendo criada pelo\n Congresso Nacional para analisar o projeto.\n \n Segundo\n o ministro, a última palavra sobre a proposta de incorporação dos novos médicos\n ao SUS no período da residência médica será do Congresso.nbsp;nbsp;\n \n "Quem\n vai decidir, evidentemente, ao final do processo, é o Congresso Nacional. E\n vamos imediatamente abrir essa discussão no âmbito do Conselho Nacional de\n Educação", afirmou.\n \n \n \n \n
\n Após negociar a alteração de parte das regras do Mais Médicos com os dirigentes\n das universidades, Aloizio Mercadante disse que irá levar a nova proposta ao\n relator da medida provisória na comissão especial que está sendo criada pelo\n Congresso Nacional para analisar o projeto.\n \n Segundo\n o ministro, a última palavra sobre a proposta de incorporação dos novos médicos\n ao SUS no período da residência médica será do Congresso.nbsp;nbsp;\n \n "Quem\n vai decidir, evidentemente, ao final do processo, é o Congresso Nacional. E\n vamos imediatamente abrir essa discussão no âmbito do Conselho Nacional de\n Educação", afirmou.\n \n \n \n \n