\n \n A aplicação aérea de agrotóxicos que contenham imidacloprido,\n tiametoxam, clotianidina e fipronil em culturas como soja e algodão será\n flexibilizada de acordo com o ciclo de cada região do país. O uso dos produtos,\n entretanto, só será permitido em casos onde a aviação agrícola é considerada\n essencial.\n \n Em outubro do ano passado, o Ministério da Agricultura e o\n Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis\n (Ibama) autorizaram a aplicação dos quatro produtos de forma excepcional e\n temporária para culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo até 30 de junho\n de 2013. A cultura do algodão foi incluída entre as exceções aprovadas pelo\n governo, de acordo com regulamentação publicada hoje (4) no Diário Oficial da\n União.\n \n As empresas ficam responsáveis por comunicar o ministério,\n mensalmente, sobre a aplicação dos produtos. A fiscalização dessa modalidade de\n uso, segundo a pasta, será intensificada no período de validade da restrição do\n Ibama.\n \n De acordo com a nova norma, a aplicação aérea para controle de pragas\n agrícolas desse tipo de agrotóxico deve seguir uma série de condições. Antes da\n aplicação, por exemplo, os produtores rurais deverão notificar os apicultores\n localizados em um raio de 6 quilômetros com antecedência mínima de 48 horas.\n \n De acordo com o governo federal, as normas têm como objetivo\n preservar o máximo possível o período de visitação de abelhas nas lavouras, mas\n permitindo o controle de percevejos, no caso da soja. Antes, existia um prazo\n fixo para a aplicação dos agrotóxicos em todos os estados brasileiros. \n \n \n \n \n