Geral
03/10/2012 09:00:00
Hebe foi condenada a indenizar mulher de Chitãozinho
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Hebe Camargo a pagar uma indenização de 300 salários mínimos (R$ 186.600 mil) por danos morais a Márcia Alves, mulher do cantor Chitãozinho, da dupla Chitãozinho e Xororó.
Terra/LD
\n \n O\n Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Hebe\n Camargo a pagar uma indenização de 300 salários mínimos (R$\n 186.600 mil) por danos morais a Márcia Alves, mulher do cantor Chitãozinho, da\n dupla Chitãozinho e Xororó. Publicada na sexta-feira (28), um dia antes da\n morte da apresentadora, a condenação ainda determina o pagamento de R$ 37.320\n mil para cobrir as despesas processuais e os honorários do advogado de Márcia.\n Ao todo, o valor fica em cerca de R$ 223 mil.\n \n Com\n a morte de Hebe, que aconteceu na madrugada de sábado (29), o processo deve ser\n suspenso até que seu espólio seja integrado à ação. Ainda cabe um recurso e,\n caso a decisão seja mantida, o valor da condenação deverá ser abatido da\n herança.\n \n A\n confusão começou no final de 2000, um ano depois de Chitãozinho se separar da\n mulher, Adenair, após 18 anos de casamento, para assumir a relação com Márcia,\n ex-dançarina do grupo Banana Split. Na ocasião, Hebe convidou a ex-cônjuge do\n sertanejo e os dois filhos do casal para participar de seu programa. A\n apresentadora, então, atacou homens que "largam a família e os filhos\n porque pensam que estão apaixonados por uma Capitu", em referência à\n prostituta da novela global Laços de Família, que era exibida na época. \n \n O\n documento também aponta outros comentários nos quais Hebe se refere a Márcia\n como "coisa", "falsa", "moça", "garota de\n programa", "Capitus da vida" e frequentadora "do Café\n Photo", famosa casa de prostituição na capital paulista. Durante o\n programa, ela ainda aproveitou a presença dos filhos de Adenair e Chitãozinho\n para perguntar como eles lidavam com a situação, se "os colegas de escola\n amolaram muito?", entre outras observações. O menino chegou a responder:\n "não sou contra ou a favor, muito pelo contrário" e "só quero\n que meu pai seja feliz".\n \n No\n relatório, o juiz destaca a importância da "liberdade midiática", mas\n observa que "é óbvio que não pode esta extravasar aos limites da\n legalidade e da decência". Também é concluído que "a requerida (Hebe)\n não poderia realizar um programa com estes questionamentos, perante o\n ex-cônjuge e seus filhos, sem correr o risco de partidarizar posicionamentos de\n crianças, em relação ao pai e sua companheira", além de que, na ausência\n de Márcia para se defender, esta foi "condenada por antecipação, nada\n obstante enxovalhada e agredida psicologicamente".\n \n A\n família de Hebe ainda não se pronunciou sobre o caso. Márcia e Chitãozinho\n estão juntos até hoje e têm um filho, Enrico, nascido em 2002.\n \n \n \n \n