\n \n Uma\n idosa de 86 anos sofreu um grande constrangimento na noite de ontem (30), após\n um médico se negar a acompanhá-la e abandonar a paciente dentro da UTI (Unidade\n de Terapia Intensiva) móvel. A discussão do profissional teve início quando o\n motorista se negou a desviar o trajeto e lhe dar uma carona, de Aparecida do\n Taboado a Santa Fé do Sul (SP).\n \n Dentro\n do veículo, a idosa saiu aguardou mais de 4h e, no “calor” da discussão, a\n Polícia foi acionada. Segundo o registro, Braulina Batista da Silva estava\n acompanhada de Jorge Paulo Cezar, 36 anos. Por conta de cuidados específicos,\n ela deveria ser transferida para Três Lagoas, a 338 quilômetros da Capital.\n \n O\n município então solicitou a ambulância de Selvíria, já que aquela cidade não\n possui um veículo adequado, com UTI móvel. De acordo com a enfermeira chefe do\n plantão, Gabriela Scabora da Silva, seria necessária a presença de um médico e\n mais duas enfermeiras. As profissionais chegaram ao hospital por volta das 21h\n e o médico Dr. Oscar Eduardo Azero Frontanilla (CRM 6704/MS e 55353/SP), duas\n horas depois.\n \n Na\n ocasião, a idosa já estava acomodada no ambulância quando o médico indagou o\n motorista sobre a possibilidade dele voltar pela rodovia que liga Ilha Solteira\n (SP) a Santa Fé do Sul (SP), no intuito de “ganhar um carona”. Em seguida, o\n médico disse que retornaria sozinho para Aparecida do Taboado e que lá fossem\n deixadas as duas enfermeiras.\n \n Neste\n momento, conforme a Polícia, os envolvidos começaram uma discussão e o médico\n chamou o condutor de “palhaço”. A PM foi acionada e constatou que a idosa\n estava dentro do carro, com as portas abertas, enquanto alguns funcionários do\n hospital presenciavam a cena e disseram estar revoltados com a situação.\n \n O\n motorista respondeu que não poderia mudar o trajeto porque cumpria ordens e\n então o médico solicitou um táxi e foi embora a o interior de São Paulo, sem\n qualquer explicação e deixando a paciente “abandonada”. A idosa foi levada para\n o quarto novamente e os policiais permaneceram no local até o início da\n madrugada aguardando o “desfecho” da história.\n \n O\n fato foi registrado como omissão de socorro, vias de fato e está sendo\n investigado.\n \n \n \n \n