Geral
23/08/2013 09:00:00
Incêndio em canavial dura 8h, mata homem, cerca de 40 bois e deixa rastro de destruição
O incêndio que começou ontem (22) às margens da BR-463, próximo ao trevo de Laguna Carapã, é considerado o maior já registrado na região de Dourados.
Dourados Agora/LD
\n \n O\n incêndio que começou ontem (22) às\n margens da BR-463, próximo ao trevo de Laguna Carapã, é considerado o maior já\n registrado na região de Dourados. A dimensão do perímetro tomado pelo fogo\n ainda não foi calculado, mas as chamas atravessaram vários sítios da região,\n ultrapassando o Rio Dourados e se aproximaram do perímetro urbano.\n \n De\n acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros Joilson Alves do Amaral, o\n incêndio começou por volta das 11h. "Uma guarnição que atendia ocorrência\n no Parque Alvorada viu uma grande fumaça vindo de um canavial. A partir daí a\n equipe de combate a incêndio foi até o local e os trabalhos se estenderam até\n às 19h, quando as chamas foram debeladas", explicou o comandante.\n \n O\n incêndio causou vários estragos. Plantações de cana-de-açúcar foram devastadas\n e dezenas de cabeças de gado morreram. Somente no sítio Boa Vista, do produtor\n rural Walter Beloto, cerca de 40 bois morreram. O prejuízo é de pelo menos R$\n 200 mil.\n \n Na\n manhã de hoje (23) o produtor procurou a delegacia. "Alguém deverá ser\n responsabilizado por tudo isso, pois no prejuízo não quero ficar", disse\n Walter. Os animais da propriedade eram de raça e pertenciam a filha dele, que\n mora em Campinas (SP).\n \n O\n homem encontrado morto às margens da BR-463 foi identificado apenas como\n Josias. Ele é do estado do Pernambuco e estaria há pouco tempo em Dourados. O\n barraco onde ele vivia foi consumido pelas chamas.\n \n Um\n assentamento de indígenas sem aldeia também foi destruído, mas não há registro\n de feridos.\n \n Riscos
\n Há chances de outros incêndios de grandes proporções voltarem a ocorrer.\n "A geada forte secou muitas plantações e pastos na região e aliado a baixa\n umidade do ar, temperatura alta e vento, a possibilidade de novas ocorrências é\n considerada grande", alertou Joilson Alves, esclarecendo que a população\n não deve, em hipótese alguma, atear fogo em terrenos baldios ou pastagem.\n \n Uma\n prova disso é um incêndio ocorrido duas vezes nesta semana na região do Jardim\n Guaicurus. O primeiro foi registrado na terça-feira (20) e o outro, ontem (22).\n Segundo o comandante, no incêndio de quinta-feira foram utilizados mais de 350\n mil litros de água para conter as chamas e um total de 15 caminhões pipa, dos\n Bombeiros, da Prefeitura e de usinas da região.\n \n Uma\n forma de evitar grandes incêndios na zona rural é o acero - vegetação removida\n para evitar a passagem do fogo. Segundo o comandante, algumas propriedades da\n região adotaram a técnica, porém a medida não tinha tamanho suficiente para\n evitar que a chama se espalhasse. "Na zona rural o ideal é que o acero\n tenha no mínimo três metros de largura", explicou o comandante. As\n aberturas do acero podem ser feitas com tratores.\n \n \n \n \n
\n Há chances de outros incêndios de grandes proporções voltarem a ocorrer.\n "A geada forte secou muitas plantações e pastos na região e aliado a baixa\n umidade do ar, temperatura alta e vento, a possibilidade de novas ocorrências é\n considerada grande", alertou Joilson Alves, esclarecendo que a população\n não deve, em hipótese alguma, atear fogo em terrenos baldios ou pastagem.\n \n Uma\n prova disso é um incêndio ocorrido duas vezes nesta semana na região do Jardim\n Guaicurus. O primeiro foi registrado na terça-feira (20) e o outro, ontem (22).\n Segundo o comandante, no incêndio de quinta-feira foram utilizados mais de 350\n mil litros de água para conter as chamas e um total de 15 caminhões pipa, dos\n Bombeiros, da Prefeitura e de usinas da região.\n \n Uma\n forma de evitar grandes incêndios na zona rural é o acero - vegetação removida\n para evitar a passagem do fogo. Segundo o comandante, algumas propriedades da\n região adotaram a técnica, porém a medida não tinha tamanho suficiente para\n evitar que a chama se espalhasse. "Na zona rural o ideal é que o acero\n tenha no mínimo três metros de largura", explicou o comandante. As\n aberturas do acero podem ser feitas com tratores.\n \n \n \n \n