\n \n O\n indicado pela bancada federal ao comando do Dnit (Departamento Nacional de\n Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul, Carlos Antônio Pascoal, ainda\n não se pronunciou sobre a investigação que envolve seu nome em suspeita de\n irregularidades.\n \n Por\n telefone, uma funcionária do Dnit informou que Pascoal prefere não comentar sobre\n a investigação (feita pelo TCU - Tribunal de Contas da União), apurando\n irregularidades em três contratos de obras do PAC (Programa de Aceleração do\n Crescimento) na BR-163, na divisa de Mato Grosso com o Pará.\n \n A\n investigação envolve recursos de R$ 500 milhões. Entre as irregularidades\n apontadas nas auditorias do TCU estão sobrepreço e superfaturamento por\n pagamento em duplicidade. Segundo despacho do ministro Walton Alencar\n Rodrigues, assinado em 18 de agosto de 2011, a auditoria apurou que houve\n falhas na execução e medição de trechos da BR-163-PA, com “deficiência de\n qualidade, alteração injustificada, superfaturamento decorrente de itens pagos\n em duplicidade, sobrepreço de quantitativo, liquidação irregular de despesa e\n fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa”. O processo investigativo está\n na Comissão Mista de Orçamento da Câmara Federal.\n \n O\n Dnit está sem superintendente desde o dia 2 de janeiro, quando Marcelo Miranda\n e seu substituto imediato, Guilherme Alcântara, foram exonerados. A\n justificativa para a demissão foi de que ambos desrespeitaram deveres dos\n servidores públicos quando não observaram normas legais e regulamentares, bem\n como não levaram ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades que\n tinham ciência em razão do cargo.\n \n \n \n \n