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Geral
09/07/2013 08:17:44
Indígenas voltam atrás mas querem 37 mil hectares em Miranda
De acordo Pedro Paulo Pedrossian, proprietário da São Pedro de Paratudal, a fazenda tem título registrado desde o século XIX e foi adquirida na década de 60.

Famasul/LD

\n \n Invadida por indígenas de etnia terena nessa\n segunda-feira (8), a fazenda São Pedro de Paratudal, em Miranda (MS), faz parte\n da área pretendida pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para ampliar a\n aldeia Cachoeirinha de 2,6 mil para 37 mil hectares. nbsp;Depois de manterem a\n invasão por cerca de sete horas, os indígenas deixaram a propriedade alegando o\n cumprimento do acordo feito com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em maio de\n não invadir nenhuma propriedade até o dia 5 de agosto. \n \n \n \n Este é o prazo para de entrega do relatório final\n dos grupos de trabalhos formados para avaliar a compra de terras pela União\n para ampliação e criação de novas áreas indígenas em Mato Grosso do Sul, a\n partir da proposição inicial de compra da fazenda Buriti, em Sidrolândia.\n \n \n \n De acordo Pedro Paulo Pedrossian, proprietário da\n São Pedro de Paratudal, a fazenda tem título registrado desde o século XIX e\n foi adquirida na década de 60. Depois desta que foi a segunda invasão em\n propriedade da família, Pedrossian se mostra decepcionado e vencido pela\n insegurança causada pelas invasões. nbsp;“Dedico-me a pecuária há anos, mas na\n primeira proposta que pagarem pelas bem-feitorias e terra nua, deixo a\n propriedade sem pensar duas vezes”, disse o produtor.\n \n \n \n Para a Federação da Agricultura e Pecuária de MS\n (Famasul), a ampliação é ilegal e a invasão instiga a violência. “Mais do que\n ilegal, invasão de propriedade privada é um ato de violência. Até que ponto\n vamos tolerar ações contrárias à ordem e à legislação em nosso Estado?”,\n questiona o presidente da Famasul, Eduardo Riedel. \n \n \n \n \n