\n \n Em\n uma recente entrevista, o advogado que defende o goleiro\n Bruno, Rui Caldas Pimenta, disse que o atleta quer jogar a Copa do Mundo de 2014\n no Brasil e que ele já até teria sonhado com uma final entre Brasil e\n Argentina, no Maracanã (RJ). Entretanto, essa não é a expectativa da juíza\n Marixa Fabiane Lopes, titular do Tribunal do Júri de Contagem e que será quem\n presidirá o júri do goleiro.\n \n Mesmo\n não podendo emitir opinião sobre o caso, a magistrada concedeu uma entrevista\n ao Terra na qual afirmou que Bruno e os outros sete acusados da morte de Eliza Samudio sentarão\n no banco dos réus provavelmente ainda em 2012, mas que isso pode acabar não\n acontecendo. "A minha expectativa é que o processo retorne para que\n possamos agendar a sessão no plénario ainda este ano. A preferência é para os\n processos que tem réus presos", disse.\n \n Marixa\n Fabiane afirmou que há julgamentos previstos no Tribunal do Júri da cidade até\n 2014, mas que uma força-tarefa tem ajudado a desafogar a comarca. "A pauta\n de Contagem é apertada, já tem júris designados para 2013 e 2014. O Tribunal de\n Justiça tem sido sensível com relação à quantidade de processos que tramitam e\n tem enviado juízes. Com esse auxílio vai continuar tendo dois (júris) por\n dia", previu.\n \n Durante\n o julgamento, Marixa Fabiane disse que espera um melhor comportamento por parte\n dos advogados. "A primeira fase (de instrução) foi difícil, conturbada,\n até pela atuação dos advogados, cada réu com vários defensores. Acredito em uma\n nova postura dos advogados. Acredito que não seja interesse da defesa\n transmitir para a opinião pública um comportamento desleal, como\n processualmente aconteceu em vários momentos da instrução sumária. Espero uma\n postura mais sóbria e séria na defesa dos acusados", afirmou.\n \n Nos\n próximos dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar o mérito de mais um\n habeas corpus para Bruno impetrado pelo advogado Rui Pimenta. Mas a juíza disse\n não acreditar que o goleiro seja solto: "eu não vejo nenhum fato que\n determine a soltura dos réus. Acredito que seguirão presos até o\n julgamento".\n \n \n \n \n