\n \n O\n julgamento de Sandro Dota, acusado de estuprar e matar a estudante Bianca\n Consoli, foi remarcado pela Justiça de São Paulo para o dia 18 de setembro. O\n júri, que começou na última terça-feira (23), foi dissolvido nesta manhã após o\n réu pedir a desconstituição do seu advogado,\n Ricardo Martins.\n \n Segundo\n o promotor do caso, Nelson dos Santos Pereira Júnior, os depoimentos e provas\n usados nesta semana podem ser aproveitados para o próximo julgamento. Já as\n testemunhas, devem ser novamente convocadas. O Conselho de Sentença, que era\n formado por quatro homens e três mulheres, foi dissolvido e será refeito no\n próximo júri.
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\n O motoboy pediu nova defesa por "não sentir confiança em Ricardo\n Martins". Neste momento, houve bate-boca entre a promotoria e a defesa,\n pois a acusação disse que essa era uma estratégia de defesa do réu.
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\n A juíza chegou a perguntar se Sandro Dota queria fazer o exame de DNA. O motoboy recusou e disse que não era\n obrigado a produzir provas contra si mesmo.\n \n Para\n o promotor, a recusa em fazer o exame prova que o réu está ganhando tempo e\n fazendo a família sofrer.\n \n —\n É evidente que foi uma estratégia baixa do réu, que só esperou o dia de hoje\n para desconstituir o advogado. Eu não sei de quem partiu essa estratégia,\n porque o Sandro percebeu que a prova era contundente. Ele fez isso de forma\n sorrateira, depois de dias incansáveis de trabalho.nbsp;\n \n O\n interrogatório de Sandro chegou a ser previsto para a noite da última\n quarta-feira (24), após as testemunhas que restavam serem dispensadas. No\n entanto, por volta das 21h, depois que os jurados retornaram do jantar, o réu\n sentou-se em frente à juíza, que já havia sido avisada, e alegou mal-estar.\n \n Com\n o depoimento do motoboy, esperava-se que a sentença do julgamento, iniciado na\n última segunda-feira (22), saísse até o fim da noite dessa quinta-feira (25).\n \n \n \n \n