G1MS/LD
O julgamento de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano pela morte de Sophia O'Campo teve a data alterada pela terceira vez. A mãe e o padrasto da vítima agora enfrentarão júri popular nos dias 4 e 5 de dezembro deste ano.
Os réus vão responder por homicídio empregado por maneira cruel e motivo fútil. Christian também responderá por estupro e Stephanie, por omissão.
Inicialmente os acusados seriam julgados em março deste ano, mas as defesas entraram com apelações e o julgamento foi retirado de pauta. Na ocasião, os advogados da mãe e do padrasto da vítima alegaram que precisavam “melhorar a situação processual”, incluindo novos argumentos ao processo.
A segunda data foi marcada para os dias 27 e 28 de novembro, 20 dias depois do previsto inicialmente. A mudança ocorreu a pedido da promotora de Justiça Livia Carla Guadanhim Barianido, que estará na data do jurí, em Dourados para “escutas regionais”. A terceira alteração, segundo o titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, é definitiva.
A nova mudança ocorre devido à incompatibilidade de agendas de promotores e advogados, mas, para que o julgamento não seja protelado para março de 2025, o magistrado garante que não haverá novo adiamento.
Habeas Corpus negado
Caso Sophia: Justiça adia pela 3ª vez júri de mãe e padrasto pela morte da menina de 2 anos; nova data será em dezembro Stephanie de Jesus e Christian Campoçano serão julgados nos dias 4 e 5 de dezembro deste ano, após a terceira mudança do julgamento. Por Jéssica Benitez, Rafaela Moreira, g1 MS
16/10/2024 12h26 Atualizado há 3 horas
Sophia morreu com dois anos em Campo Grande — Foto: Arquivo pessoal/ Reprodução Sophia morreu com dois anos em Campo Grande — Foto: Arquivo pessoal/ Reprodução
O julgamento de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano pela morte de Sophia O'Campo teve a data alterada pela terceira vez. A mãe e o padrasto da vítima agora enfrentarão júri popular nos dias 4 e 5 de dezembro deste ano.
Os réus vão responder por homicídio empregado por maneira cruel e motivo fútil. Christian também responderá por estupro e Stephanie, por omissão.
Inicialmente os acusados seriam julgados em março deste ano, mas as defesas entraram com apelações e o julgamento foi retirado de pauta. Na ocasião, os advogados da mãe e do padrasto da vítima alegaram que precisavam “melhorar a situação processual”, incluindo novos argumentos ao processo.
A segunda data foi marcada para os dias 27 e 28 de novembro, 20 dias depois do previsto inicialmente. A mudança ocorreu a pedido da promotora de Justiça Livia Carla Guadanhim Barianido, que estará na data do jurí, em Dourados para “escutas regionais”. A terceira alteração, segundo o titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, é definitiva.
A nova mudança ocorre devido à incompatibilidade de agendas de promotores e advogados, mas, para que o julgamento não seja protelado para março de 2025, o magistrado garante que não haverá novo adiamento.
Habeas Corpus negado Stephanie de Jesus da Silva — Foto: Foto: Reprodução/Rede Social Stephanie de Jesus da Silva — Foto: Foto: Reprodução/Rede Social
Paralelo a alteração da data do julgamento, a defesa de Stephanie ingressou com pedido de habeas corpus solicitando que a prisão fosse convertida em medidas cautelares, para que a ré cumprisse em regime domiciliar. Um dos argumentos era justamente o tempo de prisão preventiva, que vem sendo renovada periodicamente desde janeiro de 2023.
Contudo, o pedido foi negado pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Luiz Gonzaga Mendes Marques, seguindo súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Caso Sophia
Sophia Jesus Ocampos, de 2 anos, morreu no dia 26 de janeiro de 2023. Ela foi levada já sem vida pela mãe à UPA do Bairro Coronel Antonino. Segundo o médico legista, o óbito havia ocorrido cerca de sete horas antes.
Em depoimento, a mãe confirmou que sabia que a menina estava morta quando procurou a unidade de saúde. O laudo de necropsia do corpo da menina, emitido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), apontou que a causa da morte foi por traumatismo na coluna cervical e confirmou que Sophia foi estuprada.
A declaração de óbito aponta que a causa da morte foi por um trauma na coluna cervical, que evoluiu para o acúmulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. O documento ainda diz que a menina sofreu "violência sexual não recente".
As idas de Sophia à unidade de saúde eram frequentes. O prontuário médico da menina consta que ela passou por 30 atendimentos médicos em unidades de saúde da capital, uma delas por fraturar a tíbia.