A carga de 26 toneladas de maconha, apreendida no dia 27 de maio pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na fronteira com o Paraguai, foi incinerada no forno de indústria em Naviraí, a 359 km de Campo Grande. A destruição durou três dias e foi comandada pela Polícia Federal. Essa é a maior apreensão de maconha em todo o país em 2024.

Segundo a PF, as incinerações são precedidas de autorização judicial, acompanhadas por agentes da Vigilância Sanitária e do Ministério Público Estadual. A carga foi escoltada por policiais federais até o forno da indústria na terça-feira (4) e a incineração encerrada ontem.

A apreensão – A droga estava escondida em carga de milho a granel em uma carreta abordada por policiais da delegacia da PRF em Dourados na MS-295, entre os municípios de Eldorado e Iguatemi. O motorista, Vanderlei Carlos Kuntz, 50, disse que receberia R$ 100 mil para conduzir a carreta até Lajeado (RS).

Além da droga, ele levava duas pistolas 9 milímetros da marca Glock equipadas com kit rajada, um revólver calibre 357 e várias caixas de munições.

Morador em Concórdia (SC), Vanderlei viajava na companhia de uma mulher, que foi liberada após prestar depoimento. Ele contou aos PRFs que havia carregado o milho em Aral Moreira e depois entregou a carreta a um “contato”. Horas depois, pegou o veículo já com a droga escondida na carga lícita, no distrito de Sanga Puitã, importante porta de entrada no mercado brasileiro da droga produzida em território paraguaio.