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Geral
01/05/2013 08:14:17
Maníaco da Cruz será transferido hoje de Ponta Porã para Campo Grande
Uma ordem judicial determina a internação compulsória.

CG News/AB

\n \n Ainda\n sem uma clínica para receber tratamento psiquiátrico, Dionathan Celestrino, de\n 21 anos, o Maníaco da Cruz, será transferido para Campo Grande.\n \n De\n acordo com o titular da 2ª delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, delegado\n Alexandre Amaral Evangelista, a transferência vai acontecer nesta quarta-feira.\n Detido na delegacia, o maníaco deve vir de viatura para a 7ª delegacia da\n Capital. Em Ponta Porã,\n ele recebeu a visita da mãe.\n \n O\n governo tenta encontrar um local para o jovem, que ficou conhecido por cometer\n assassinatos em série, sempre deixando os corpos da vítima em formato de cruz.\n \n Ontem,\n o superintendente da Assistência Socioeducativa, Hilton Vilassanti, afirmou que\n 23 clínicas em São Paulo\n e Minas Gerais já foram consultadas, mas, ainda não responderam se aceitam\n Dionathan. Uma ordem judicial determina a internação compulsória.\n \n O\n impasse sobre a situação de Dionathan Celestrino se arrasta desde outubro de\n 2011, quando venceu o prazo legal de permanência na Unei (Unidade Educacional\n de Internação) de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai.\n \n Conforme\n o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), a punição máxima é internação de\n três anos. O maníaco foi para a Unei em 2008. Em março deste ano, o rapaz fugiu\n e o pânico se espalhou além das divisas e fronteira de Mato Grosso do Sul.\n \n Pessoas\n relataram ter avistado o maníaco em bairros de Campo Grande, na região Oeste do\n Paraná, em Mato\n Grosso. Também circulou boato de que o jovem teria sido morto\n no Paraguai.\n \n Ele\n foi localizado pela polícia paraguaia e aparentava levar uma vida normal do\n outro lado da fronteira. Dionathan Celestrino estudava e trabalhava. Ele estava\n ilegal por não ter o documento conhecido como “permisó”.\n \n Em\n entrevista paraguaio Amambay Noticias, o maníaco mudou a versão para os três\n assassinatos. Segundo ele, as mortes não foram com base em um julgamento moral\n de quem deveria morrer ou viver, mas crimes de pistolagem. “Recebia de uma\n pessoa que era minha amiga. Eu era pistoleiro”, relatou.\n \n \n \n \n