Geral
17/08/2012 07:19:35
MEC pode usar Enem para avaliar qualidade do ensino médio
Para reverter a estagnação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ensino médio, o Ministério da Educação planeja atuar em duas frentes: reduzir a fragmentação dos conteúdos curriculares na sala de aula e aumentar o número de horas que os estudantes passam na escola.
G1/LD
\n \n \n \t Para reverter a estagnação do Índice de Desenvolvimento da Educação \n Básica (Ideb) no ensino médio, o Ministério da Educação planeja atuar em\n duas frentes: reduzir a fragmentação dos conteúdos curriculares na sala\n de aula e aumentar o número de horas que os estudantes passam na \n escola. O governo estuda adotar, como indicador de qualidade para este \n nível de ensino, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já que a Prova\n Brasil do ensino médio --um dos dados usados no cálculo do Ideb-- é \n aplicada com um número pequeno de estudantes e, por isso, tem apenas \n valor amostral.\n \n \t De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, apesar de o MEC considerar\n os resultados do Ideb para o ensino médio, ele ainda é feito em \n quantidades muito pequenas e, portanto, tem valor amostral, e não \n censitário, como ocorre com as escolas do ensino fundamental. Para \n melhor a avaliação dos adolescentes que concluem o ciclo básico, ele \n afirmou que pretende estudar a possibilidade de adotar o Enem como \n indicador de qualidade das escolas.\n \n \t "São 1,8 milhão de alunos que se formam neste ano, 1,5 milhão já estão \n inscritos para onbsp;Enem, ele já é o exame censitário", afirmou Mercadante \n em entrevista à Globo News (veja no vídeo acima). O secretário de \n Educação Básica, Antonio Cesar Callegari, explicou que a proposta ainda \n vai ser estudada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais \n (Inep), já que o Enem, atualmente, serve como avaliação individualizada \n do aluno, diferentemente da Prova Brasil, que não pode ser comparável \n entre alunos, mas avalia a escola e as redes de ensino.\n \n \n \n \n