\n \n A\n ministra Cármen Lúcia, presidente donbsp;TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e\n integrante donbsp;STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu divulgar nesta\n quarta-feira os salários que recebe nos dois tribunais. A ministra adotou a\n medida como forma de atender à Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor\n na semana passada.\n \n Cármen Lúcia se\n adiantou à divulgação dos contracheques de ministros, ex-ministros e servidores\n do STF, definida ontem em reunião administrativa na Suprema Corte. Segundo\n documento divulgado no site do TSE, a ministra recebe do STF o teto do\n funcionalismo público, R$ 26,7 mil, descontados R$ 8,8 mil de impostos.\n \n Na corte eleitoral,\n a ministra recebe gratificação de presença mensal de R$ 6,4 mil, dos quais são\n descontados R$ 1 mil de impostos, o que somado ao salário do STF supera o teto\n constitucionail. A legislação permite que os ministros que integram o TSE\n ganhem acima desse máximo.\n \n O TSE informa que a\n divulgação dos contracheques dos demais ministros e de seus servidores ainda\n será discutida em sessão administrativa marcada para amanhã.\n \n Já no STF, o\n presidente Carlos Ayres Britto informou hoje que o tribunal está trabalhando na\n formatação dos dados para que eles entrem no ar o quanto antes. “Devemos cortar\n informações que não são necessárias, como o pagamento de pensão alimentícia,\n mas certamente divulgaremos quanto a pessoa ganha no total”, adiantou o\n ministro.\n \n \n \n \n