\n \n Acusado\n de provocar a morte de uma mulher grávida e do bebê dela em um acidente de\n trânsito ocorrido na madrugada do último domingo (1º), na Zona Sul de São\n Paulo, o motorista Carlos Alberto Aparecido de Souza Dias Fiore deixou o Centro\n de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros por volta das 14h30 desta sexta-feira\n (6), de acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).\n \n Segundo\n a SAP, foi cumprido o alvará do Tribunal de Justiça de São Paulo determinando\n que o preso fosse colocado em liberdade provisória. Fiore estava preso\n indiciado pelos crimes de embriaguez ao volante, trafegar em velocidade\n incompatível, homicídio doloso e lesões corporais.\n \n A\n defesa de Landerson Rodrigues, marido da comerciante Lilian Maria dos Santos,\n morta no acidente, admitiu na manhã desta sexta que ele ultrapassou o sinal\n vermelho. Rodrigues foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de\n matar). Imagens registradas por câmeras na região da colisão, na Zona Sul de\n São Paulo, mostram que ele ultrapassou o sinal vermelho, segundo o advogado\n Marco Antônio Arantes de Paiva. Lilian estava grávida de 7 meses – o bebê\n também morreu após nascer prematuramente.\n \n O\n delegado responsável pelas investigações, Airton Sante Amore, do 16º Distrito\n Policial, disse nesta semana que as responsabilidades de Fiore no acidente não\n mudam apesar de o carro onde estava grávida ter passado no sinal vermelho.\n \n De\n acordo com o advogado da família das vítimas, apesar de as imagens mostrarem\n que o semáforo não estava aberto, Rodrigues mantém a versão dada anteriormente\n – para ele, o sinal estava verde. Por isso, o indiciamento não foi visto como\n surpresa. “Absolutamente normal, diante do conjunto de documentos e até do\n laudo, que mostra de forma insofismável que ele se enganou quando disse que o\n sinal estava verde na pista em que ele estava”, afirmou Paiva.\n \n \n \n