Geral
16/10/2012 09:00:00
Mototaxistas de Corumbá padronizam veículos para combater clandestinos
É o que ficou estabelecido entre a Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat), Ministério Público e os próprios profissionais credenciados para trabalhar como mototaxistas na cidade.
Diário Online/LD
\n \n A partir de dezembro, todas as motocicletas de Corumbá utilizadas\n para o serviço de transporte público individual de passageiros, deverão estar\n padronizadas com a cor branca, em atendimento ao que determina a legislação\n municipal. É o que ficou estabelecido entre a Agência Municipal de Trânsito e\n Transporte (Agetrat), Ministério Público e os próprios profissionais\n credenciados para trabalhar como mototaxistas na cidade. \n \n A padronização da cor das motocicletas, prevista na legislação,\n foi uma fórmula encontrada para se combater o serviço clandestino de mototáxi\n em Corumbá. Segundo o diretor-presidente da Agetrat, engenheiro Sicard Maciel\n de Barros, esta decisão vai facilitar os serviços de fiscalização por parte dos\n agentes de trânsito, no combate ao serviço considerado clandestino. \n \n O prazo para pintura das motocicletas com a cor branca vai até o\n dia 30 de novembro. A padronização está prevista no artigo 19 da legislação municipal.\n Cita ainda que para a prestação do serviço de mototáxi, as motocicletas não\n poderão ter mais que cinco anos de fabricação, assim atestado por vistoria do\n órgão executivo de trânsito e transporte do Município de Corumbá; potência\n mínima de 125 CC e máxima de até 250 CC, com cinco marchas, vedado o uso do\n tipo "trail"; possuir dois espelhos retrovisores; para-barro\n dianteiro e traseiro, além de peças conhecidas como mata-cachorro dianteiro e\n traseiro. \n \n Segundo Sicard, os profissionais autorizados para trabalhar como\n mototaxistas na cidade já estão providenciando a mudança de cor das\n motocicletas. Isto ficou comprovado por Antônio Mendes Marcondes, Moacir Penha\n e Denílson dos Santos. Os três já providenciaram toda a documentação e estão\n com seus veículos já com a cor branca, conforme o que ficou estabelecido. \n \n "Será bem melhor para todos nós. Com a padronização das\n motocicletas, o pessoal terá melhores condições de fiscalizar e combater os\n clandestinos", comentou Antônio Mendes. Ele e os dois companheiros estão\n entre os primeiros que providenciaram a padronização. Além da cor branca,\n Moacir inseriu o número de sua inscrição no tanque da moto. "Não é\n obrigatório", frisou. \n \n Os três amigos informaram que, para providenciar a padronização\n das motocicletas e atender o que a lei exige, há gastos. "Pode variar\n muito e chegar até R$ 600,00, isto dependendo do local que você vai mandar para\n pintar", informou Denílson. \n \n É que, além da pintura, há também questões ligadas à documentação\n do veículo. "Para mudar a cor precisamos formalizar um processo no Detran.\n Mas, o importante é que isto vai nos ajudar e poderemos trabalhar de forma mais\n segura, sem a concorrência dos clandestinos", observa Moacir. \n \n O diretor da Agetrat, por sua vez, afirma que, a partir da\n padronização das motocicletas, ficará mais fácil não só para fiscalizar, mas\n também para as pessoas utilizarem os serviços. É que, além da cor, as motos\n regulares contam com placa de identificação vermelha e os próprios\n profissionais utilizam camiseta de manga comprida amarela, além de capacetes\n também amarelo, com seus respectivos números de identificação. \n \n \n \n \n