\n \n O Fórum de Cultura de Campo Grande realizará no próximo sábado\n (15) uma assembleia geral para definir um posicionamento e possíveis ações em\n relação a indefinição da prefeitura e da Fundac sobre orçamento aprovado de R$\n 3 milhões. Também entram na pauta a publicação dos editais do Fmic (Fundo\n Municipal de Investimento Cultural) e Fomteatro (Programa de Fomento ao\n Teatro). \n \n Serão discutidos ainda o tombamento do canteiro central da avenida\n Afonso Pena e a 3ª conferência municipal de cultura que será realizada em julho\n na capital. A reunião é aberta e começa às 9h na sede do Mercado Cênico, na Rua\n Dr. Temístocles, 64, Complexo dos Ferroviários, Centro. \n \n O movimento cultural há meses tenta uma audiência com o prefeito\n de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), para definir questões sobre orçamento e\n publicação dos editais, mas que até o momento não recebeu nenhuma resposta às\n inúmeras solicitações de audiência. \n \n Sábado o movimento irá avaliar a situação e definir novas\n estratégias e ações para os próximos dias. De acordo com o presidente do Fórum,\n Vitor Hugo Samudio, falta diálogo por parte do poder público. \n \n “Tentamos durante todo esse tempo articular uma conversa com o\n prefeito para uma definição urgente, não tivemos nenhum retorno sinalizando uma\n audiência, estivemos abertos a conversar, na assembleia de sábado o movimento\n vai tirar novas ações, já que até o momento nossa abertura ao dialogo não foi\n aceita, apesar de todas as tentativas, a classe cultural já está impaciente com\n as indefinições”, pondera Samudio. \n \n Durante a campanha eleitoral do ano passado Bernal assinou\n documento se comprometendo a disponibilizar R$ 3 milhões para os editais em\n 2013. Durante a votação do orçamento 2013 na Câmara foi aprovado uma emenda\n destinando R$ 3 milhões para o Fmic e Fomteatro. \n \n Entretanto, um erro burocrático por parte do legislativo\n impossibilitou a publicação dos valores aprovados junto ao orçamento as emendas\n aprovadas pelos vereadores. O relator da peça orçamentária, Herculano Borges\n (PSC) reconheceu o erro, o presidente da Câmara Municipal Mário Cesar (PMDB)\n encaminhou um ofício explicando a situação ao prefeito, porém a prefeitura vê\n dificuldades em corrigir o orçamento. \n \n \n \n \n