Agência Estado/LD
Formada em administração e com especializações internacionais, Érica Cândido ocupa, aos 35 anos, um importante cargo de liderança em uma grande empresa brasileira. Chegar lá exigiu muito estudo, trabalho e empenho, claro. Há aproximadamente 4 anos, ela foi contratada pela 99 para atuar como especialista na área de compras. Com o tempo, passou a gerente sênior do Departamento para a América Latina e, atualmente, foi promovida a gerente sênior global de Gestão de Fornecedores do Departamento de Experiências do Cliente
Assim como Érica, muitas outras brasileiras comprovam que é possível construir uma sociedade mais inclusiva em um cenário com oportunidades iguais.
Nos últimos anos, o mercado de trabalho presenciou uma importante expansão de cargos de liderança ocupados por mulheres. Ao menos é o que demonstram as pesquisas. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 37% das cadeiras de liderança em empresas no Brasil são ocupadas por mulheres. Apesar disso, elas ainda recebem, em média, 22% a menos do que seus colegas homens.
Por sua vez, o Censo de Diversidade e Inclusão da 99 mostrou que a empresa tem 54% de mulheres em seu quadro de colaboradores. Além disso, elas ocupam 47% dos cargos de liderança da companhia.
O estudo realizado pela empresa, em parceria com a consultoria Transcendemos, apresenta um panorama do quadro de colaboradores e apoia na tomada de decisões para um ambiente mais inclusivo e diverso. Os dados apontam ainda uma evolução na própria 99: em 2021, foi registrado um crescimento de 9 % de mulheres em posições de liderança, na comparação com o ano anterior.
"Somos muitas em cargos de liderança, temos autonomia, somos respeitadas. A 99 está à frente de muitas outras empresas nesse tema, inclusive de fora do Brasil", destaca Érica.
Benefícios para todos
É importante ressaltar que a presença feminina em cargos de tomada de decisões também resulta em um impacto positivo no desempenho das empresas. As startups lideradas e/ou fundadas por mulheres têm uma performance 63% maior na comparação com as demais, de acordo com a First Round Capital. Portanto, apesar de ainda existir muito para mudar, os números demonstram que o mercado e, principalmente, a sociedade só têm a ganhar com companhias mais inclusivas.
Érica, por exemplo, reconhece que ainda há pontos de melhoria a resolver. Entretanto, afirma que a questão da representatividade das mulheres na 99 é muito forte internamente. "É importante que isso aconteça em todos os níveis da empresa, do estágio às lideranças".
Na 99, os dados positivos do censo são resultado do trabalho realizado nos últimos anos pelo Comitê de Diversidade da empresa, que integra e unifica estratégias dos grupos de identidade. Dentre as ações, o 99Mulheres e 99Mamães, que desenvolvem ações para tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo.
O levantamento mostrou ainda que, para 89% dos funcionários, a companhia é comprometida com a diversidade e inclusão. A demografia geral traçada pelo estudo demonstra que 28% dos colaboradores são pessoas negras, 27% se declaram LGBTI e 4,4% são pessoas com deficiência.
O censo é uma ferramenta de análise baseada em pesquisa com coleta de dados de demografia (diversidade) e informações de experiências do colaborador (inclusão).