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A receita do governo de Mato Grosso do Sul com a arrecadação de tributos aumentou 4,11% nos três primeiros meses de 2024, na comparação com mesmo período de 2023. Os dados são do painel “Boletim de Arrecadação de Tributos Estaduais”, do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).
O acumulado de janeiro, fevereiro e maço deste ano somou R$ 5.266.187.644 (cinco bilhões, duzentos e sessenta e seis milhões, cento e oitenta e sete mil, seiscentos e quarenta e quatro reais), enquanto nos três primeiros meses de 2023 o saldo foi de R$ 5.058.135.844 (cinco bilhões, cinquenta e oito milhões, cento e trinta e cinco mil, oitocentos e quarenta e quatro reais), resultando em um aumento de R$ 208.051.800 (duzentos e oito milhões, cinquenta e um mil e oitocentos reais).
Como de praxe, a maior fonte de arrecadação do governo em 2024 é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), que foi responsável por 74,74% do total. Em seguida, aparece o IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) com 18,88%. O restante é oriundo das demais taxas, tributos e ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação).
Apesar do saldo positivo no acumulado dos três primeiros meses, Mato Grosso do Sul apresentou queda de 5,75% na arrecadação do mês de março. Em 2023, foram R$ 1.618.489.671 contra R$ 1.525.467.071 em 2024, resultando em um saldo negativo de R$ 93.022.600 (noventa e três milhões, vinte e dois mil e seiscentos reais).
O despenho positivo de Mato Grosso do Sul nos três primeiros de 2024 superou a média nacional, que acumulou uma queda de 13,66 nas arrecadações. Em janeiro, fevereiro e março de 2023, todos os estados somados arrecadaram R$ 213 bilhões em impostos. Já em 2024, a arrecadação total ficou em R$ 184 bilhões, resultando em uma diminuição de R$ 29 bilhões.