Geral
09/12/2013 09:15:39
Número de doadores de medula óssea cadastrados no REDOME pode aumentar para 12 mil em MS
A proposta é o aumento do número de doadores regulados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), passando dos atuais 8.500 doadores cadastrados para 12 mil doadores por ano.
Notícias MS/LD
O Governo do\n Estado de Mato Grosso do Sul, através da Hemorrede Estadual, vem trabalhando\n junto ao Ministério da Saúde na melhoria da qualidade dos serviços do Programa\n de Doadores Voluntários de Medula Óssea (DVMO) no estado. A proposta é o\n aumento do número de doadores regulados no Registro Brasileiro de Doadores\n Voluntários de Medula Óssea (REDOME), passando dos atuais 8.500 doadores\n cadastrados para 12 mil doadores por ano.\n \n O novo\n número aumenta a dinâmica do atendimento aos pacientes que precisam de\n transplante de medula óssea e aumenta a diversidade do tipo de doador, elemento\n fundamental para a compatibilidade com o paciente. De acordo com a coordenadora\n geral da Hemorrede-MS, Eliana Dalla Nora, a ampliação do número de doadores de\n medula auxilia na viabilidade do transplante do transplante aos pacientes pela\n oportunidade de aumentar a diversidade étnica além de reforçar a melhoria da\n qualidade do cadastro dos doadores.\n \n Mato Grosso\n do Sul atende normalmente a sua demanda baseada no numero de doadores cadastrados\n por ano. Mas quando é discutida a ampliação deste número também falamos na\n variabilidade do material coletado, o que influencia na compatibilidade com o\n paciente que precisa do transplante. O nosso estado possui uma diversidade\n étnica muito grande e isso é importante quando se trata de algo como o\n transplante de medula óssea, diz a coordenadora.\n \n Para a\n coordenadora da Hemorrede, o cadastro de doadores também deve ser detalhado,\n para não prejudicar a liberação do transplante. Mesmo contando com um numero\n maior de cadastros de doadores, devemos focar cada vez mais também na qualidade\n que os dados serão armazenados na base de dados além de intensificar os\n trabalhos de sensibilização de doação, afirmou Eliana.\n \n A construção\n do novo Banco de Cordão Umbilical, previsto para 2015, também será uma\n alternativa para ampliar a rede de atendimento de transplantes. A obra das\n novas instalações serão iniciadas a partir do ano que vem e já se encontra com\n as suas licenças autorizadas. A estimativa é de que após entrar em\n funcionamento, o Banco de Cordão otimize e aumento o número de atendimentos de\n transplante de medula.\n \n A Hemorrede\n do Estado do Mato Grosso do Sul é o conjunto de Serviços de Hemoterapia e\n Hematologia do Estado. O sistema conta com 13 núcleos de atendimento\n distribuídos em 10 municípios, sendo eles: Campo Grande, Dourados, Ponta Porã,\n Nova Andradina, Naviraí, Três Lagoas, Paranaíba, Coxim, Corumbá e Aquidauana.\n \n Para ser um\n doador, énbsp;necessário ter entre 18 a 55 anos, e com boa saúde. São\n retirados 5ml de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado\n no REDOME - Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA\n Instituto Nacional do Câncer. Seus dados genéticos são cruzados com os dos\n pacientes que precisam da medula. Se a compatibilidade genética for positiva, a\n doação pode ser realizada. Porém, para ter compatibilidade a chance no Brasil é\n de uma em cem mil e com alguém de outro país de uma em um milhão.\n \n Na Capital, a coleta de sangue para integrar ao\n Cadastro Nacional pode ser feita em três locais:nbsp;\n \n Hemosul: de\n segunda a sexta-feira, das 7h às 17h30 (não fecha no horário de almoço), e no\n sábado das 7h às 12h30;nbsp;\n \n Santa Casa:\n de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h (fecha no horário de almoço); Hospital\n Regional: de segunda a sext-feira, das 7h às 12h.