VERSÃO DE IMPRESSÃO
Geral
05/06/2018 11:18:00
Olarte é condenado por espionar Tribunal de Justiça e ministério
Ele está inelegível por 4 anos e deve pagar multa de R$ 100 mil

CE/PCS

O ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte foi condenado pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, pela prática de ato de improbidade administrativa em razão de espionagem no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e por ter descoberto com antecedência a Operação Coffee Break, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Olarte foi condenado a perda de função pública (que eventualmente esteja exercendo quando do trânsito em julgado da sentença), suspensão dos direitos políticos por quatro anos a contar da sentença e pagamento de multa de R$ 100 mil.

No processo, consta que Olarte mantinha contato com o oficial de Justiça Mauro Lino Alves Pena e que o ex-prefeito encomendou a espionagem no TJ. Pena tinha acesso fácil ao tribunal e com isso teria facilidade em saber a respeito do que estava para acontecer contra Olarte. O oficial de Justiça foi absolvido do processo por falta de provas.