Geral
02/02/2012 09:00:00
Organizadora estuda anular questão sobre Luiza no Canadá em concurso
A organizadora Advise estuda anular uma questão da prova de conhecimentos gerais do concurso para o cargo de técnico de nutrição da Prefeitura de Jaboticabal (SP) que abordava o meme "Menos a Luiza, que está no Canadá". O candidato tinha de responder em que estado Luiza reside.
G1/LD
\n \n A\n organizadora Advise estuda anular uma questão da prova de conhecimentos gerais\n do concurso para o cargo de técnico de nutrição da Prefeitura de Jaboticabal\n (SP) que abordava o meme "Menos a Luiza, que está no Canadá". O\n candidato tinha de responder em que estado Luiza reside.\n \n De\n acordo com o diretor executivo da organizadora, Clênio Lima, devido à\n repercussão negativa da questão do concurso nas redes sociais, a banca\n organizadora irá se reunir nesta sexta-feira (3) para tomar a decisão. Lima é a\n favor da anulação da pergunta. Caso isso aconteça, ele informa que nenhum\n candidato será prejudicado, pois a pontuação da questão será atribuída a todos\n os concorrentes.\n \n A\n prova para 4.899 inscritos para o total de 56 vagas foi aplicada no último\n domingo (29). Para o cargo de técnico de nutrição foram 101 inscritos para 1\n vaga.\n \n A\n questão que causou polêmica trazia o seguinte enunciado: "Um fato\n pitoresco que aconteceu, recentemente, nas redes sociais da internet, foi o\n meme extraído de um filme de publicidade. O meme menos a Luiza, que está no\n Canadá, fez tanto sucesso, que a autora do nome, a jovem Luiza, de apenas 17\n anos, acabou retornando para o Brasil, depois de inúmeros convites para fazer\n comerciais. A garota, motivo de toda a reviravolta nas redes sociais, reside em\n qual estado brasileiro?". Luiza mora na Paraíba.\n \n A\n questão teve a finalidade de verificar o grau de acompanhamento das notícias do\n candidato não apenas em jornais, revistas e TV, mas internet também. Um olhar\n atento e assíduo. A Luiza foi uma celebridade instantânea e apenas tentamos ver\n se o candidato se atualiza constantemente, justifica Lima.
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\n De acordo com o diretor executivo da organizadora, que tem sede em Guarabira,\n interior da Paraíba, a prova de conhecimentos gerais foi a última a ser\n finalizada e que, por isso, eles conseguiram colocar a questão.
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\n As provas dos cargos foram retiradas do ar devido à sobrecarga de acessos de\n internautas, mas Lima garante que até a semana que vem os exames estarão no\n site novamente.\n \n No\n edital, o conteúdo programático tinha os seguintes tópicos: assuntos de extrema\n relevância sobre política brasileira e do estado, religião, economia do Brasil\n e do estado, cultura brasileira: artistas famosos, pintores, poetas; assuntos\n de extrema relevância sobre esporte e educação no estado e no Brasil; história\n do município: fundação, contextualização histórica, poderes Executivo,\n Judiciário e Legislativo, símbolos municipais: brasão, hino, bandeira, educação\n do município, limites geográficos, população, aspectos econômicos, aspectos\n religiosos.\n \n A\n Prefeitura de Jaboticabal (SP) informou que não tem acesso ao conteúdo de\n nenhuma prova dos concursos públicos para preservar a integridade dos exames.\n \n Se\n tema é relevante, não é questionável, diz especialista
\n Para Lino Pires,\n autor do livro Atualidades Econômicas, Políticas e Sociais para Concursos\n Públicos, da editora Campus Elsevier, não há problema em cobrar esse tipo de\n assunto na prova de conhecimentos gerais.\n \n As\n redes sociais levam a isso, temos que acompanhar ao que a sociedade nos leva,\n tem que acompanhar as mídias sociais hoje, a internet, os blogs, e a\n repercussão que isso causa na sociedade. Foi um assunto que durou muitos dias.\n Antigamente uma notícia levava bastante tempo para chegar ao Brasil todo, agora\n a velocidade das informações é muito grande, diz.\n \n Para o\n professor, esse caso mostra que os candidatos devem estar antenados em tudo que\n acontece até a última semana da prova. Mas ele acha que esse tipo de questão\n não é uma tendência em concursos. Bancas mais tradicionais como Cespe/UnB e\n Fundação Carlos Chagas não exigiriam, diz.\n \n Rodrigo\n Barbati, professor de atualidades do Instituto IOB, diz que já que o avaliador\n se propõe a cobrar o que saiu na imprensa, tudo pode ser perguntado.
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\n Se o tema é relevante, não é questionável do ponto de vista legal, mas\n esperamos uma prova de qualidade e bom senso. Temos um espectro de\n organizadoras pequenas e médias entrando no setor e isso populariza os\n concursos e quem organiza as seleções. As provas acabam exigindo um olhar\n atento e amplo sobre todas as áreas, de política a fofoca.\n \n O\n candidato tem que estar preparado para tudo, de meio ambiente a quem ganhou o\n BBB. Mas claro que muitas bancas mantêm nível elevado de exigência, com\n assuntos com contextos mais densos. Cabe ao candidato perceber o perfil do\n concurso. Se forem provas de menor dimensão, a tendência é que se nivele por\n baixo, diz Barbati.\n \n \n \n
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\n De acordo com o diretor executivo da organizadora, que tem sede em Guarabira,\n interior da Paraíba, a prova de conhecimentos gerais foi a última a ser\n finalizada e que, por isso, eles conseguiram colocar a questão.
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\n As provas dos cargos foram retiradas do ar devido à sobrecarga de acessos de\n internautas, mas Lima garante que até a semana que vem os exames estarão no\n site novamente.\n \n No\n edital, o conteúdo programático tinha os seguintes tópicos: assuntos de extrema\n relevância sobre política brasileira e do estado, religião, economia do Brasil\n e do estado, cultura brasileira: artistas famosos, pintores, poetas; assuntos\n de extrema relevância sobre esporte e educação no estado e no Brasil; história\n do município: fundação, contextualização histórica, poderes Executivo,\n Judiciário e Legislativo, símbolos municipais: brasão, hino, bandeira, educação\n do município, limites geográficos, população, aspectos econômicos, aspectos\n religiosos.\n \n A\n Prefeitura de Jaboticabal (SP) informou que não tem acesso ao conteúdo de\n nenhuma prova dos concursos públicos para preservar a integridade dos exames.\n \n Se\n tema é relevante, não é questionável, diz especialista
\n Para Lino Pires,\n autor do livro Atualidades Econômicas, Políticas e Sociais para Concursos\n Públicos, da editora Campus Elsevier, não há problema em cobrar esse tipo de\n assunto na prova de conhecimentos gerais.\n \n As\n redes sociais levam a isso, temos que acompanhar ao que a sociedade nos leva,\n tem que acompanhar as mídias sociais hoje, a internet, os blogs, e a\n repercussão que isso causa na sociedade. Foi um assunto que durou muitos dias.\n Antigamente uma notícia levava bastante tempo para chegar ao Brasil todo, agora\n a velocidade das informações é muito grande, diz.\n \n Para o\n professor, esse caso mostra que os candidatos devem estar antenados em tudo que\n acontece até a última semana da prova. Mas ele acha que esse tipo de questão\n não é uma tendência em concursos. Bancas mais tradicionais como Cespe/UnB e\n Fundação Carlos Chagas não exigiriam, diz.\n \n Rodrigo\n Barbati, professor de atualidades do Instituto IOB, diz que já que o avaliador\n se propõe a cobrar o que saiu na imprensa, tudo pode ser perguntado.
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\n Se o tema é relevante, não é questionável do ponto de vista legal, mas\n esperamos uma prova de qualidade e bom senso. Temos um espectro de\n organizadoras pequenas e médias entrando no setor e isso populariza os\n concursos e quem organiza as seleções. As provas acabam exigindo um olhar\n atento e amplo sobre todas as áreas, de política a fofoca.\n \n O\n candidato tem que estar preparado para tudo, de meio ambiente a quem ganhou o\n BBB. Mas claro que muitas bancas mantêm nível elevado de exigência, com\n assuntos com contextos mais densos. Cabe ao candidato perceber o perfil do\n concurso. Se forem provas de menor dimensão, a tendência é que se nivele por\n baixo, diz Barbati.\n \n \n \n