Geral
22/08/2012 09:00:00
Para promotor, ajuda no esquartejamento de executivo da Yoki não está descartada
Segundo ele, várias versões estão sendo investigadas e não há dúvidas de que Elize mulher do empresário agiu sozinha ao balear o marido.
R7/LD
\n O promotor José Carlos Cosenzo, responsável pela acusação de Elize Matsunaga, afirmou na manhã desta quarta-feira (22) ao R7 que ainda não está descartada a participação de outra pessoa no esquartejamento e ocultação do cadáver do ex-diretor da Yoki, Marcos Matsunaga. Segundo ele, várias versões estão sendo investigadas e não há dúvidas de que Elize mulher do empresário agiu sozinha ao balear o marido. O laudo da reconstituição do crime ainda não chegou oficialmente às mãos do promotor. Com base nas fotos que vazaram, ele acredita que a versão de Elize durante a simulação do crime está equivocada. Se ela atirou a quase 2 m de distância, é uma mentira porque o tiro provocou queimaduras. Isso só acontece se o tiro é a queima roupa, em uma distância muito curta. Na visão de Cosenzo, a reconstituição tem um valor extremamente interessante, mas diz que a versão da ré é mentirosa e não tem sustentação. A possibilidade de pedir uma nova reconstituição do caso está descartada por enquanto. Para o promotor,nbsp; as histórias contadas pela acusada são contraditórias e nada bate. Primeiro, ela contou que Marcos Matsunaga havia sido sequestrado. Depois, disse que foi um crime passional. Na visão de Cosenzo, se fosse passional, ela ligaria para a polícia. Eu acho que foi um crime com motivo torpe. Ela não queria perder o casamento, o status e a riqueza. A situação está delineada e tecnicamente provada. Leia mais notícias de São Paulo Poucos dias após o crime, o promotor disse que o assassinato teve ingrediente de natureza patrimonial. Com a morte do marido, ela teria direito a um seguro de R$ 600 mil e teria a filha como uma das herdeiras do patrimônio de Matsunaga. Segundo ele, Elize ficaria com uma situação financeira invejável. Fotos vazadas Fotos da polícia, que mostram a versão de Elize Matsunaga para o assassinato do marido, ex-diretor da Yoki, Marcos Matsunaga, vazaram. Na reconstituição do crime, a mulher deu detalhes de como matou e esquartejou o executivo. As imagens, que teriam sido feitas no apartamento do casal, simulam a discussão que Elize teve com o marido durante o jantar. É ela mesma quem aparece junto com um perito que faz o papel de Marcos Matsunaga. Segundo a reconstituição, depois de ser agredida com um tapa no rosto, ela foi até uma cômoda, perto do bar, e pegou uma arma. Nesse trajeto, segundo a mulher, os xingamentos contra ela e a família continuaram. No corredor, Elize teria encontrado o marido e teria sido desafiada a atirar. De acordo com a versão da mulher, o executivo foi atingido e caiu no corredor. As imagens mostram que a mulher foi até o lugar onde o casal guardava armas e desmontou a que usou para matar o marido. Ele foi até a lavanderia para começar a limpeza da casa e usou os produtos que tinha na despensa. O corpo do marido foi arrastado até o quarto de hospedes e ficou ali até o outro dia pela manhã, quando Elize começou o esquartejamento.\n \n