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Geral
08/12/2013 11:45:35
Presidente da Petrobras vê possíveis reajustes de combustíveis em 2014
Os preços da gasolina poderão subir em 2014 com a aplicação da metodologia elaborada pela Petrobras para os reajustes de preços de combustíveis no País, disse a presidente da estatal Maria das Graças Foster em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Terra/LD

Os\n preços da gasolina poderão subir em 2014 com a aplicação da metodologia\n elaborada pela Petrobras para os reajustes de preços de combustíveis no\n País, disse a presidente da estatal Maria das Graças Foster em \n entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.\n Questionada sobre novos aumentos em 2014, ano \n eleitoral em que o tema inflação centraliza os debates, a presidente da \n estatal, afirmou que os reajustes poderão ocorrer. "É possível, pela \n metodologia, que nós possamos praticar novos aumentos", disse ao jornal.\n A presidente disse que nunca houve planos para \n reajustes automáticos nos preços dos combustíveis, acrescentando que a \n decisão "passa pelo poder discricionário da diretoria da Petrobras". A \n Petrobras reajustou os preços da gasolina em 4% e do diesel em 8% no \n final de novembro, já em linha com os princípios de uma nova política de\n preços da estatal.\n A nova metodologia, é mantida em sigilo por decisão \n da companhia, após ponderação do Conselho de Administração de que \n nenhuma outra fórmula de precificação é levada ao mercado, disse ela. \n "Não havia de fato a previsão de levar detalhes da metodologia, nem na \n sua versão inicial", argumentou.\n No primeiro dia útil após o anúncio do reajuste, as \n ações da Petrobras despencaram 10%, puxando o principal índice da \n Bovespa, em meio à avaliação negativa de analistas que criticaram a \n falta de transparência sobre a metodologia.\n Graça Foster reconheceu que a forte queda das ações \n foi muito ruim para a companhia, e acrescentou que "é preciso tempo para\n explicar e quantificar os efeitos da metodologia". A executiva disse \n que houve "intensa discussão" para a definição do reajuste, e negou \n notícias sobre brigas ou embates entre ela e o ministro da Fazenda e \n presidente do Conselho da estatal, Guido Mantega, sobre a questão. \n "Briga, embate, eu não confirmo de forma alguma", disse. "Não é uma \n discussão trivial. Mas queda de braço não houve."\t \t \t \t