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Geral
20/07/2012 10:00:19
Prévia da inflação oficial fica em 0,33% em julho, quase o dobro da taxa de junho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país ficou em 0,33% em julho.

Agencia Brasil/LD

\n \n O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15),\n que é uma prévia da inflação oficial do país ficou em 0,33% em julho. A taxa é quase o\n dobro da registrada no mês passado (0,18%), divulgou hoje (20) o Instituto\n Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).\n \n Entre janeiro e julho, o índice cresceu 2,91% e está abaixo ao\n IPCA-15 do mesmo período de 2011, 4,2%. No acumulado dos últimos 12 meses,\n fechou em alta de 5,24%, um pouco mais alto do que a inflação medida nos 12\n meses anteriores (5%).\n \n Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, os preços de\n alimentação e bebidas e despesas pessoais pesaram mais. No caso dos alimentos,\n o indicador passou de 0,66% para 0,88%. Correspondendo a 61% do IPCA-15, é o\n item com maior influência no resultado geral.\n \n Segundo o IBGE, a alta de preços dos alimentos reflete um\n comportamento adverso do clima, que afetou lavouras de diversos produtos. Entre\n os mais prejudicados está o tomate, cujo preço já tinha subido na passagem de\n maio para junho e agora ficou 29,3% mais caro. A cenoura, a batata-inglesa e o\n pão francês também tiveram aumento. Este último, por causa da alta do preço do\n trigo.\n \n Já em despesas pessoais, o indicador cresceu 0,92% em julho. O resultado foi\n puxado principalmente pelo aumento de custos com o item empregado doméstico (de\n 0,6% para 1,37%), que, ao lado do tomate, exerce um dos maiores impactos no\n IPCA-15, de 0,05 ponto percentual, cada.\n \n Por outro lado, em três grupos pesquisados, o IBGE registrou\n diminuição da inflação. São eles: habitação (de 0,53% para 0,41%), vestuário\n (de 0,66% para 0,39%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,37%). No\n restante, o resultado de julho foi maior do que o de junho.\n \n Em relação à inflação nas capitais brasileiras, o aumento de\n preços foi mais intenso em\n Porto Alegre (0,63%), principalmente por causa do item\n alimentação e bebidas. Em Fortaleza (0,09%), foi registrada a menor taxa,\n reflexo da diminuição de preços de energia elétrica. \n \n \n \n \n