\n \n A\n Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e outras\n entidades que representam a categoria assinam nesta tarde (7) um documento para\n garantir a segurança jurídica dos produtores rurais do estado, que teve a\n propriedade invadida ou que possa vir a ter.\n \n O\n “Pacto pela Preservação do Estado Democrático de Direito” será fechado às 17h,\n na sede da Famasul na rua Marcino dos Santos, nº401, no bairro Chácara\n Cachoeira II.\n \n O\n documento será assinado por pelo menos dez entidades. Entre elas estão a Fiems\n (Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul), OCB (Organização das\n Cooperativas Brasileiras), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Fecomércio\n (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul), ACICG (Associação Comercial e\n Industrial de Campo Grande).\n \n No\n documento, as entidades pedem a proteção jurídica aos direitos humanos e às\n garantias fundamentais e se comprometem a buscar de forma pacífica o respeito à\n Constituição Federal e à legislação vigente.\n \n Segundo\n o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, os acontecimentos dos últimos dias\n desrespeitam a vida, a propriedade e a liberdade garantida pela legislação.\n \n Hoje\n cerca de 500 fazendeiros fizeram carreata e cavalgada nas ruas de Campo Grande.\n Os proprietários rurais usaram camisetas com frase “Baderna, desordem,\n destruição. Que reforma agrária é essa?”. Nas costas, os dizeres são: “Nós\n alimentamos o Brasil”.\n \n A\n disputa por terra em Mato Grosso do Sul se agravou em maio, com a invasão da\n fazenda Buriti, em Sidrolândia. A reintegração de posse culminou na morte do\n terena Oziel Gabriel, de 35 anos.\n \n \n \n \n