\n \n Uma profissional do sexo de Araçatuba (527 km de São Paulo)\n registrou na noite dessa quinta-feira (14) uma queixa por estelionato contra um\n cliente que, segundo ela, lhe deve R$ 1.600 por serviços prestados.\n \n Cleusa Pires de Souza disse à polícia que a dívida foi contraída\n no dia 11 de janeiro, quando fez programa pela terceira vez com o devedor,\n identificado como Rodrigo e morador de Buritama (531 km de São Paulo). \n \n Ambos chegaram ao motel no dia 11, pouco depois da meia-noite. No\n local, disse Cleusa, o rapaz pediu para que ela ficasse na companhia dele até o\n dia amanhecer. Ela concordou, mas com a condição de receber mais pelo serviço. \n \n De acordo com o boletim de ocorrência registrado no plantão\n policial, o acompanhante fez o pagamento mediante três transferências bancárias\n pelo notebook e na presença da prostituta. Ambos deixaram o motel por volta das\n 9h30. \n \n Calote\n \n Ao consultar a conta do banco, Cleusa constatou que seus\n honorários não haviam sido depositados. Ela disse que tentou vários contatos\n com o cliente, sem sucesso. Revoltada com o calote, ela resolveu denunciá-lo\n por estelionato. \n \n Mas, se depender da polícia, a profissional não vai receber pelo\n trabalho. Segundo o delegado seccional de polícia de Araçatuba, Nelson Barbosa\n Filho, 56, o caso não será investigado porque não configura crime. \n \n "Aparentemente não há delito algum. Se ela quiser receber o\n dinheiro, deve procurar a Justiça e provar a existência da dívida",\n afirmou o delegado. \n \n \n \n \n