Após\n aderir ao programa ‘Crack é possível vencer’ em 2012, o Governo do \n Estado já começou a receber os investimentos provenientes da parceria. \n Na manhã de hoje (28), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, \n Mato Grosso do Sul recebeu R$ 2,2 milhões em infraestrutura que \n contempla duas motocicletas, dois veículos Ford Fiesta Sedan, uma base \n móvel de videomonitoramento e a capacitação que será realizada com \n policiais militares. \n De acordo com o coordenador do programa em MS, delegado André \n Matsushita, o programa é composto por ações de saúde, educação, \n assistência social e segurança pública. “Portanto ele visa acolher o \n usuário na área da saúde, a família do usuário na assistência social e \n na segurança trabalha com bases de inteligência através da captura de \n imagens para análise. E assim esperamos realizar da melhor maneira o \n enfrentamento ao uso de drogas e organismos criminosos” explicou. Ainda \n segundo Matsushita, o bairro onde será trabalhado o videomonitoramento \n já foi definido com base nas estatísticas criminais da Capital e será o \n Jardim Los Angeles. “No momento estamos aguardando a instalação das \n câmeras que serão adquiridas pelo Governo Federal e assim que instaladas\n nós poderemos iniciar os trabalhos”, contou. \n Segundo o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do \n Sul (PMMS), coronel David dos Santos, ações de prevenção e repressão já \n vem sendo realizadas pela PM. “Estávamos aguardando a base móvel de \n videomonitoramento que estrategicamente será alocada no Jardim Los \n Angeles. O crack é uma droga que vem atingindo uma faixa elevada de \n adolescentes e adultos, que por conta do vício têm entrado para a \n marginalidade. É importante salientar que usuários tem um tipo de \n tratamento adequado por parte da força policial e a questão do tráfico \n também, os quais temos que reprimir com todo vigor”, disse o comandante \n durante o evento. \n Para o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, \n Wantuir Jacini, a chegada da nova infraestrutura é mais uma forma de \n fortalecer as instituições policiais. “Agora os policiais receberão \n treinamento específico. É preciso que as técnicas e as tecnologias em \n segurança pública tenham recursos permanentes para que as políticas \n sejam continuadas e executadas em uma temporalidade curta, média e a \n longo prazo”, salientou. \n Na visão da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina \n Miki, o problema do crack não é da segurança pública, mas de saúde. \n “Temos que dar oportunidade aos usuários de se tratarem e ao mesmo tempo\n a ele e sua família de refazerem o projeto de vida dentro das políticas\n sociais. São pessoas que quebraram todos os vínculos, os familiares, os\n profissionais, e se entregaram normalmente a uma vida itinerante nas \n ruas. Acredito que com equipamentos de ponta para os policiais podemos \n quebrar o vínculo do tráfico com o usuário e por meio da inteligência \n enfrentar as organizações criminosas e o tráfico de drogas”, pontuou. \n O Programa \n O Programa “Crack, é possível vencer” foi lançado em dezembro de \n 2011 e abrange um conjunto de ações interministeriais para enfrentar o \n crack e outras drogas. Os principais objetivos do programa são aumentar a\n oferta de tratamento de saúde e a atenção aos usuários de drogas, \n enfrentar o tráfico, as organizações criminosas e ampliar as atividades \n de prevenção. As ações estão estruturada em três eixos: cuidado, \n autoridade e prevenção. \n O Estado e a Capital assinaram o termo de adesão ao programa do \n Governo Federal em julho de 2012. O projeto faz parte do Plano Integrado\n de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.