\n Liminar concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) determina que o promotor José Arturo Iunes Bobadilha Garcia retorne para Corumbá, distante 671 quilômetros de Coxim. Ele seria removido para Coxim, a 242 quilômetros da Capital, por decisão do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). A decisão desta quarta-feira (29) pelo Supremo determina que todos os elementos da causa sejam reexaminados e que o promotor seja reconduzido com urgência para Corumbá. O promotor é acusado pelo MPE (Ministério Público Estadual) de corrupção passiva e prevaricação, entre os anos de 2006 e 2007. Em junho, uma decisão do CNMP determinou a transferência da cidade onde era lotado, decisão que já havia sido confirmada pelo plenário em abril. De acordo com o relator do processo no Conselho, a remoção não tem caráter punitivo, mas administrativo motivado pelo interesse público. O pedido foi feito por conta de “ações penais oferecidas contra o requerido, relacionamento pessoal com pessoas de índole duvidosa, ingerência no trabalho a Polícia Federal e comprometimento da atuação funcional em virtude da efetiva participação na vida social da comarca”, afirmou o primeiro relator do processo, conselheiro Cláudio Barros. \n \n