\n \n A receita agrícola bruta (“da porteira para dentro”) das\n principais lavouras do país tende a alcançar R$ 257,8 bilhões em 2013, conforme\n estimativa divulgada hoje pela GO Associados. Se confirmado, o valor será 5,5%\n superior ao cálculo da consultoria para 2012 (R$ 244,3 bilhões) e representará\n um novo recorde histórico. \n \n Segundo Fábio Silveira, economista da GO, o aumento deverá ser\n impulsionado sobretudo pela soja, carro-chefe do agronegócio nacional cuja\n produção se recuperou nesta safra 2012/13 depois da quebra de 2011/12,\n provocada por uma severa na região Sul. De acordo com a GO, a receita da\n oleaginosa poderá alcançar R$ 75,8 bilhões neste ano, 14,2% mais que o estimado\n para 2012 (R$ 66,4 bilhões). \n \n Com a recuperação da soja, a receita bruta dos grãos em geral foi\n dimensionada pela GO Associados em R$ 136,9 bilhões, 12,7% acima do valor\n estimado para o ano passado (R$ 121,5 bilhões). Nesse grupo, o milho também\n deverá apresentar incremento — de 9,6%, para R$ 36,6 bilhões —, bem como feijão\n (16%, para R$ 9,4 bilhões), arroz (7,9%, para R$ 8,2 bilhões) e trigo (76,2%,\n para R$ 3,7 bilhões), sempre conforme as projeções da GO. Para o algodão a\n previsão é de queda de 20,6%, para R$ 2,7 bilhões. \n \n No grupo das lavouras perenes, o destaque positivo é a cana, cuja\n receita agrícola bruta passou a ser calculada pela GO em R$ 49,2 bilhões, 10,6%\n mais que em 2012 (R$ 44,5 bilhões), em grande medida graças à tendência de\n aumento da colheita de cana. Para o café, que vive uma safra de bienalidade\n negativa e cujos preços estão em baixo patamar, a tendência é de queda de\n 30,1%, para R$ 23,5 bilhões. A laranja também deverá registrar queda — de\n 16,3%, para R$ 11,8 bilhões — pressionada por mais uma safra grande e por preços\n pagos aos citricultores retraídos. \n \n \n \n \n