\n \n Sem um acordo prévio com o governo federal, as diversas categorias\n dos servidores públicos federais não terão reajustes salariais em 2013. Segundo\n o relator-geral do Projeto de Lei do Orçamento da União, senador Romero Jucá\n (PMDB-RR), na proposta que se desenha no Congresso e com despesas previstas\n menores que as deste ano, “é difícil conseguir espaço para reajustes\n [salariais] dos servidores”. \n \n O senador lembrou que, neste ano, as despesas orçamentárias foram\n fixadas em R$ 28 bilhões. Na proposta trabalhada para 2013, as mesmas\n expectativas de gastos caíram para R$ 22 bilhões. \n \n A previsão para 2013 fixa os gastos com pessoal em R$ 226 bilhões,\n dos quais R$ 162,9 bilhões em despesas do Executivo, R$ 23,9 bilhões, do\n Legislativo, R$ 16,9 bilhões, de contribuição patronais e R$ 11,1 bilhões, de\n reserva de contingência. \n \n O relator disse que as emendas de iniciativa popular foram\n retiradas do projeto. Segundo ele, não houve, da parte do governo, interesse em\n executá-las e, por isso, não se justifica mantê-las. “Como ram emendas que\n destinavam recursos a intervenções na área da saúde, o governo entendeu que as\n necessidades locais já seriam supridas pela programação comum dos órgãos\n federais”, explicou Jucá. Para compensar, o senador propôs que, dos R$ 15\n milhões a que cada parlamentar terá direito em emendas individuais, R$ 2\n milhões sejam aplicados em ações e serviços públicos de saúde. \n \n O parecer preliminar do relator-geral prevê, ainda, o recuo da\n dívida líquida para 32% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2013. Até julho deste\n ano, a dívida estava em 34,9% do PIB. \n \n \n \n \n