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Geral
11/01/2013 09:00:00
Setor de energia perde 18% em valor de mercado em 4 meses, diz estudo
O valor passou de R$ 206,40 bilhões para R$ 169,17 bilhões. O levantamento é da consultoria Economatica e foi divulgado nesta sexta-feira (11).

G1/LD

\n \n O\n valor de mercado de 34 empresas de capital aberto brasileiras do setor de\n energia elétrica teve queda de 18,03% (R$ 37,23 bilhões) do dia 6 de setembro\n de 2012, quando o governo anunciou a redução das tarifas de energia em 2013,\n até o dia 10 de janeiro. O valor passou de R$ 206,40 bilhões para R$ 169,17\n bilhões. O levantamento é da consultoria Economatica e foi divulgado nesta\n sexta-feira (11).\n \n A\n empresa com a maior queda nominal de valor de mercado nesse período é a Cemig.\n Em setembro, o valor de mercado da companhia era de R$ 28,42 bilhões e, em 10\n de janeiro, de R$ 18,56 bilhões - recuo de 34,67%.\n \n De\n acordo com a Economatica, a empresa com a maior queda percentual no mesmo\n período é a Eletrobras. O valor de mercado da empresa foi de R$ 19,22 bilhões\n para R$ 9,90 bilhões em janeiro, queda de 48,46%.
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\n Das 34 empresas analisadas, 10 delas têm valor de mercado inferior ao seu\n patrimônio liquido. "A Eletrobras é a empresa que tem a menor relação, o\n valor de mercado da empresa em 10 de janeiro de 2012 é de R$ 9,90 bilhões contra\n patrimônio liquido de R$ 79,58 bilhões", disse a Economatica, em nota.\n \n Plano
\n A presidente Dilma Rousseff afirmou em 6 de setembro que, a partir do início de\n 2013, a conta de energia elétrica teria redução média de 16,2% para o\n consumidor doméstico e de até 28% para a indústria.\n \n O\n anúncio foi feito em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão\n dedicado ao Dia da Independência, celebrado nesta quinta, 7 de setembro.\n \n Atualmente,\n os reservatórios de hidrelétricas têm registrado baixos níveis, o que poderia\n comprometer a distribuição de energia e afetar o plano de redução. No entanto,\n o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (9) que\n não há risco de um novo racionamento e que o país tem um “estoque firme” de\n energia (quanta energia pode ser gerada com os recursos atuais) para sustentar\n o consumo nos próximos meses.\n \n O\n ministro garantiu ainda que o corte de 20,2% nas contas de luz, que entra em\n vigor em 4 de fevereiro, está garantido, e que não há risco de desabastecimento\n da indústria por conta do uso do gás na geração de energia pelas usinas\n térmicas.\n \n "Essa\n redução acontecerá, a partir do próximo mês, como está prevista", afirmou.\n \n \n \n \n