Geral
08/05/2012 09:00:00
Supremo adia análise do pedido de liberdade ao ex-goleiro Bruno
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu não analisar recurso protocolado pela defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes das Dores de Souza em busca de liberdade para o jogador.
G1/LD
\n \n A\n Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu não analisar recurso\n protocolado pela defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes das Dores de\n Souza em busca de liberdade para o jogador. A decisão foi tomada pelo grupo,\n composto por cinco ministros, na tarde desta terça-feira (8).\n \n A\n defesa tentava reverter decisão do ministro Carlos Ayres Britto, publicada em\n fevereiro deste ano. Na época, Britto rejeitou um pedido liminar de habeas\n corpus feito pelos advogados do ex-jogador.\n \n Nesta\n terça-feira, os ministros entenderam que a defesa não poderia ter recorrido da\n decisão provisória porque a liberdade do ex-jogador ainda será analisada pela\n turma quando for julgado o mérito do processo. Ainda não há data prevista para\n que o relator do caso, ministro Cezar Peluso, libere o processo para esse\n julgamento definitivo.\n \n Bruno\n e outros réus devem ser levados a júri popular no processo sobre o\n desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do atleta. Segundo a\n polícia, ela morreu em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte.\n O corpo nunca foi encontrado. O jogador se declara inocente.\n \n Morte de Eliza
\n Em março, o advogado Rui Caldas Pimenta, que defende Bruno, disse que a estratégia\n de defesa do atleta no julgamento admitirá a morte de Eliza Samudio. De acordo\n com Pimenta, a tese é diferente da sustentada por outros defensores que já\n passaram pelo caso. Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem\n estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado.\n \n A\n acusação argumenta que Eliza foi morta após tentar na Justiça o reconhecimento\n da paternidade de seu filho pelo goleiro.\n \n De\n acordo com Pimenta, a tese de que sem corpo não há materialidade está\n incorreta. Essa é tese há muito superada. Quando eu assumi (a defesa do\n goleiro), eu falei pro Bruno Bruno, isso é fantasia. Demonstrei a ele que a\n tese correta é a verdade. Admitimos que ela foi assassinada.\n \n Ainda\n segundo o advogado, o amigo do goleiro Luiz Henrique Romão, o Macarrão, tomou a\n decisão de matar a jovem. A defesa de Macarrão nega a acusação.\n \n \n \n \n
\n Em março, o advogado Rui Caldas Pimenta, que defende Bruno, disse que a estratégia\n de defesa do atleta no julgamento admitirá a morte de Eliza Samudio. De acordo\n com Pimenta, a tese é diferente da sustentada por outros defensores que já\n passaram pelo caso. Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem\n estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado.\n \n A\n acusação argumenta que Eliza foi morta após tentar na Justiça o reconhecimento\n da paternidade de seu filho pelo goleiro.\n \n De\n acordo com Pimenta, a tese de que sem corpo não há materialidade está\n incorreta. Essa é tese há muito superada. Quando eu assumi (a defesa do\n goleiro), eu falei pro Bruno Bruno, isso é fantasia. Demonstrei a ele que a\n tese correta é a verdade. Admitimos que ela foi assassinada.\n \n Ainda\n segundo o advogado, o amigo do goleiro Luiz Henrique Romão, o Macarrão, tomou a\n decisão de matar a jovem. A defesa de Macarrão nega a acusação.\n \n \n \n \n