Agência Brasil/LD
Os advogados da ex-companheira de Gugu Liberato, Rose Miriam, já haviam defendido que ela não estava em boas condições quando precisou assinar o documento que a tirou do testamento do apresentador, que morreu no final de novembro do ano passado.
Agora, um laudo de uma psicóloga atesta que Rose estava sob tratamento com remédios que tinham como efeito colateral "perda significativa de memória", segundo documentos a que o jornal O Globo teve acesso.
Vera Lúcia Gonçalves, a psicóloga em questão, atesta que Rose "não conseguiria juntar as ideias em decorrência de enorme estresse" e que apresentava um quadro "delirante paranoico". O laudo foi produzido no dia 20 de fevereiro e anexado ao processo de Rose, que busca comprovar que ela mantinha uma união estável com Gugu.
BRIGA NA JUSTIÇA
Os advogados que representam o espólio de Gugu Liberato afirmam que o dinheiro do inventário do apresentador ao qual a viúva, Rose Miriam di Matteo, tem direito mensalmente já foi enviado a ela, "tão logo autorizado judicialmente, em conta bancária" nos Estados Unidos.
Os advogados Dilermando Cigagna Júnior e Carlos Eduardo Farnesi Regina contestam informação do advogado de Rose, Nelson Wilians, que afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que o montante de US$ 10 mil "deveria ter sido depositado no dia 10 de fevereiro -e que a segunda parcela já estaria para vencer".
Cigagna e Regina afirmam que "o dinheiro a ser depositado na conta da dra. Rose Miriam destina-se à manutenção da casa e necessidades dos filhos e já foi prontamente enviado tão logo autorizado judicialmente, em conta bancária da mesma nos EUA".
"O espólio cumpre todas as determinações judiciais. Dra Rose Miriam encontra-se no Brasil desde 14 de fevereiro. Os filhos, João Augusto, Marina e Sofia, permanecem em Orlando", afirmam.
Na terça (3), os advogados Nelson Wilians e João Manssur, que representam Rose Miriam, entraram com uma ação na Justiça alegando que o valor que Rose deveria ter recebido no dia 10 de fevereiro ainda não tinha sido pago e que a parcela referente a março estava prestes a vencer.
"A decisão referente aos alimentos foi proferida em 5 de fevereiro de 2020, e o pagamento, que deveria ter sido realizado em até 10 dias, só foi realizado em março, ou seja, com atraso", escreve a banca em nota.
"Aguardamos que a verba referente ao mês de março (já vencida) seja depositada com a urgência que o caso necessita, já que a decisão foi clara ao mencionar a data do pagamento, ou seja, nos mesmos dias. A Sra. Aparecida, dessa forma, na qualidade de Inventariante dos bens deixados por Gugu Liberato, mantém em atraso os alimentos devidos à viúva, Sra. Rose Miriam", complementam os dois.