Luma Danielle Centurion
Os números de focos de queimadas em Mato Grosso do Sul tiveram redução de 46% com a chegada da chuva nesta segunda-feira (21), de acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em dois dias, de quinta-feira, 17 de setembro, a sexta, 18, foram contabilizados 2,586 mil focos de queimadas em todo o Estado.
Com a chuva, que atinge MS desde domingo (20), mais de mil focos foram controlados. De ontem até hoje, foram contabilizados 1,382 focos, segundo o Inpe.
No entanto, há frentes de fogo que ainda precisam de atenção. “Lembrando que o momento ainda é crítico. Nós temos duas chuvas, elas não serão suficientes para resolver o problema em Mato Grosso do Sul. Ainda temos o final de setembro, outubro e parte de novembro, para ter a preocupação com os incêndios florestais”, alertou o secretário Jaime Verruck, da Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Na região da Serra do Amolar, no Pantanal que faz divisa com o estado de Mato Grosso e no Porto da Manga, no Pantanal do Nhecolândia, a situação é mais preocupante. Equipes do PrevFogo, Ibama, Bombeiros de Mato Grosso do Sul e Paraná se deslocam para a região desde ontem, para ajudar no combate ás chamas.
No Parque Estadual das Nascentes do Taquari, em Alcinópolis, equipes conseguiram controlar o fogo após 15 dias. Ao todo foram aproximadamente 40 mil hectares queimados, sendo quase 80% de área queimada do Parque Estadual e demais propriedades rurais na região. O trabalho continua de cuidados e proteção para que o fogo não volte.
Equipes ainda fazem o combate em algumas propriedades rurais de Costa Rica.