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Meio Ambiente
17/10/2024 12:00:00
Estado irá testar produtos que serão usados no combate aos incêndios florestais

CGN/LD

Resolução do governo estadual autoriza a realização de testes com produtos a serem utilizados na inibição da ignição, retardamento ou extinção de incêndios florestais. As avaliações poderão ser feitas pelas empresas interessadas em áreas privadas, mediante autorização do proprietário.

A resolução tem com objetivo o desenvolvimento de medidas contínuas do manejo integrado do fogo, com objetivo de reduzir a incidência dos incêndios e seus impactos negativos.

Segundo o texto, o chamamento público das empresas interessadas em realizar os testes será feito por edital, pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), no prazo de 10 dias. Todas devem apresentar requerimento, acompanhado de apresentação técnica e quantidade do produto necessário para testagem.

A definição e divisão da área será subdivida conforme o número de empresas que aderirem ao programa.

A coleta do material deverá ser feita antes dos testes, imediatamente após e em prazos de 10 e 30 dias depois da testagem. O relatório final deve ser apresentado em 15 dias, sendo prevista, ainda, a publicidade dos resultados.

Devem ser convidados como observadores, os membros do Conselho Estadual de Controle Ambiental e os membros do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.

Este ano, os incêndios florestais voltaram a devastar o Pantanal, que já registra os piores índices de devastação. A ANA (Agência Nacional das Águas) já declarou estado de emergência hídrica em Mato Grosso do Sul, onde os rios estão abaixo dos níveis históricos.

Hoje, o Pantanal tem quatro focos ativos de incêndios, um deles, na divisa com o Mato Grosso. A operação de combate ao fogo no bioma é realizada há 199 dias.

As chuvas que ocorreram desde o fim de semana passada contribuíram para aliviar a situação, especialmente após o período de seca. Porém o Pantanal ainda enfrenta condições climáticas adversas, principalmente em relação às altas temperaturas e variação dos ventos, que elevam os riscos de incêndios florestais.